‘Movimento antivacina é criminoso’, afirma professor da Unicamp
Professor titular do Instituto de Química da Unicamp atribui a ascenção do movimento antivacina ao extremismo político e religioso, além da disseminação de notícias falsas e teorias da conspiração
O desenvolvimento de vacinas durante a pandemia da covid-19 deu mais força a um movimento que já havia começado a aparecer no Brasil e foi amplificado pelo extremismo político, religioso e pela divulgação de fake news. Trata-se do movimento antivacinação. O professor titular do Instituto de Química da Unicamp, membro da Academia Brasileira de Ciências e membro da força-tarefa da Unicamp no combate à covid-19, Luiz Carlos Dias, em entrevista ao programa Bastidores, da Educadora, classificou o movimento como “criminoso, irresponsável” e afirma que “presta um desserviço à população”.
Ele atribui o crescimento do movimento a uma onda de desinformação, extremismo e a disseminação de fake news, e que cabe, principalmente, às esferas públicas, incentivar a vacinação. “O exemplo precisa vir de cima para baixo, começando pelo Ministério da Saúde”, afirma. “Só vamos sair dessa pandemia, que já dura um ano, com uma campanha de vacinação em massa”.
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