Piracicaba registra segunda morte por febre maculosa no ano
A vitima é um homem, na faixa etária de 20 a 29 anos
A Vigilância Epidemiológica de Piracicaba confirmou a segunda morte por febre maculosa em 2023. A vitima é um homem, na faixa etária de 20 a 29 anos. O local da provável infecção será investigado.
A primeira morte por febre maculosa no ano foi registrada no começo deste mês também em um paciente do sexo masculino, na faixa etária entre 30 e 39 anos. No ano passado, foram dois casos e um óbito pela doença. Em 2021, foram cinco confirmações e quatro mortes.
A Prefeitura de Piracicaba alerta para os riscos da doença, que é transmitida pelo carrapato-estrela infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii e pode levar à morte.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça que o período de maior incidência da febre maculosa é entre junho e novembro. Mas em Piracicaba, por ter um rio que corta a cidade, é preciso ter mais cuidado. No verão, época das cheias, o cartão-postal atrai muitos piracicabanos e turistas às suas margens. O local também é o preferido das capivaras, um dos principais hospedeiros do carrapato-estrela.
Além das margens do Piracicaba, outras áreas identificadas como de maior risco de contaminação da doença são as margens do ribeirão Piracicamirim, a lagoa do Santa Rita, Parque da Rua do Porto e a margem do rio Corumbataí – a prefeitura mantém placas de alerta para a incidência do carrapato.
A Secretaria de Saúde reforça que as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentas ao menor sinal de febre, dor no corpo, desânimo, náuseas, vômito, diarreia e dor abdominal e que procurem um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença. Em Piracicaba, toda a rede de saúde está capacitada e orientada sobre o atendimento à doença e de casos suspeitos.
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