SP chega a 587 mortos por dengue e mais de 920 mil casos confirmados
Além disso, outras 719 mortes estão atualmente em investigação
O estado de São Paulo enfrenta uma crise de saúde pública devido à dengue, com um alarmante total de 587 mortes confirmadas até agora em 2024, de acordo com dados divulgados pelo painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde neste domingo (5). Além disso, outras 719 mortes estão atualmente em investigação.
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Os casos confirmados de dengue totalizam 922.139, dos quais 910.579 são classificados como leves, 10.468 como apresentando sinais de alarme e 1.092 considerados graves. Comparado com o total de 336.999 casos registrados ao longo de todo o ano de 2023, o aumento de casos nos primeiros 125 dias de 2024 é alarmante, atingindo uma elevação de 173,6%.
Alguns dos sinais de alerta associados à doença incluem dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, queda de pressão arterial, aumento do tamanho do fígado, letargia ou irritabilidade, acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico), aumento progressivo do hematócrito e hipotensão postural (tontura ao levantar).
A capital, São Paulo, é a cidade com o maior número de mortes confirmadas pela doença, registrando um total de 105 óbitos. Outras cidades que estão entre as que mais registraram mortes são Jacareí (47), Guarulhos (35) e São José dos Campos (35). O número de mortes na cidade de São Paulo já ultrapassou o total registrado nos últimos 17 anos. Desde 2007, até o ano de 2023, a capital paulista acumulou um total de 71 óbitos por dengue, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde.
A situação da dengue no país também é preocupante, com 4.270.624 casos prováveis e 2.197 mortes registradas até o momento em 2024, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. Apesar dos recordes, há uma tendência de queda nos casos de dengue em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal, de acordo com dados atualizados na terça-feira (30) pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
Entretanto, cinco estados ainda apresentam uma tendência de aumento nos casos da doença: Ceará, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins. Ethel Maciel destaca que esses locais historicamente registram um aumento de casos de dengue mais tardio ao longo do ano.
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