Maestro João Carlos Martins se apresenta em Limeira com a Bachiana Filarmônica Sesi SP
O concerto ocorre na quinta-feira (17), às 20h, e tem entrada gratuita
O Teatro Vitória recebe nesta quinta-feira (17) a orquestra Bachiana Filarmônica Sesi SP, sob regência do maesto João Carlos Martins. A solista convidada da noite é a soprano Karen Stephanie. O concerto ocorre às 20h e tem entrada gratuita. O segundo lote de ingressos estará disponível a partir das 9h de quarta-feira (16), no site dcolor.art.br/ingressos. A realização é da Fundação Bachiana Filarmônica, viabilizada com recursos do ProAc, do Governo do Estado de São Paulo, com o apoio da Prefeitura de Limeira (SP), por meio da Secretaria de Cultura, e patrocínio da Maravilhas do Lar.
O intuito da Temporada de Concertos 2025 da orquestra é levar a música erudita para as mais diversas plateias, de todas as faixas etárias e contextos sociais, contribuindo para a disseminação da cultura. A Bachiana Filarmônica Sesi SP é uma das mais importantes orquestras da iniciativa privada do país. O seu primeiro concerto ocorreu em 2004, na Sala São Paulo, seguindo, logo depois, para renomadas salas de espetáculos do Brasil e do mundo, levando um repertório composto por obras de Brahms, Tchaikovsky, Beethoven, entre outros grandes nomes da música erudita.
CONVIDADA
Com licenciatura em música pela USP (Universidade de São Paulo), a soprano Karen Stephanie iniciou suas experiências com o canto em 2011, passando por aulas de professores como Celine Imbert, Juliana Starling e Paulo Mandarino. Também participou do Opera Studio, programa de formação da Emesp (Escola de Música do Estado de São Paulo) e recebeu o prêmio na categoria Cantora Revelação no concurso Carlos Gomes, em Campinas (SP). Karen também marcou presença no Festival Internacional Fiato al Brasile, na Itália, de 2012 a 2015.
MAESTRO
Considerado pela crítica internacional um dos maiores intérpretes de Bach do século 20, João Carlos Martins ocupa um lugar ímpar no cenário musical brasileiro. Iniciou seus estudos de piano ainda aos 8 anos de idade. Aos 13 anos começou a consolidar sua carreira no Brasil e, cinco anos mais tarde, no exterior. Patrocinado por Eleanor Roosevelt, que era, naquele momento, a primeira-dama dos Estados Unidos, João fez sua estreia no Carnegie Hall, uma das salas de espetáculos mais famosas de Nova York. Na época, ele tinha 21 anos e, depois disso, todos os concertos que ele realizou no local tiveram lotação esgotada.
Uma série de acontecimentos quase interrompeu sua carreira. Martins teve que lidar com os efeitos de um acidente durante uma partida de futebol, um golpe dado em sua cabeça durante um assalto na Bulgária, e uma distonia focal, doença que altera o funcionamento dos músculos e compromete os movimentos. Com a progressão da enfermidade, João Carlos Martins sentia dificuldades para tocar piano, o que resultou, em 2002, que ele abandonasse os palcos como pianista. Entretanto, não deixou a música de lado, indo estudar regência. Em 2006, criou a Fundação Bachiana com a missão de democratizar o acesso à música e fomentar o cenário da arte no Brasil e no mundo. Atualmente, é regente e diretor-artístico da Bachiana Filarmônica Sesi-SP. Recentemente, voltou a tocar piano usando as duas mãos com a ajuda de “luvas biônicas”, desenvolvidas e presenteadas pelo designer industrial Ubiratan Bizarro Costa.
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