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Victoria Volkova é a primeira trans a sair na capa da ‘Playboy’ do México

No perfil oficial no Instagram há uma nota com o posicionamento da publicação, que diz: "a Playboy México está comprometida com a abertura e a diversidade pelas quais lutamos diariamente neste país"


Por Estadão Conteúdo Publicado 12/11/2020
Foto: Reprodução/Instagram

A modelo e influenciadora digital Victoria Volkova é a primeira mulher transsexual a sair em uma capa da revista Playboy no México. No perfil oficial no Instagram há uma nota com o posicionamento da publicação: “a Playboy México está comprometida com a abertura e a diversidade pelas quais lutamos diariamente neste país. A marca tem se manifestado historicamente porque o prazer é um benefício para todas as pessoas, independentemente de sexo, preferência sexual e raça“.

Em janeiro de 2018, a edição alemã da revista publicou a primeira capa com uma modelo trans, com Giuliana Farfalla, de 21 anos, ex-participante do reality show German’s Next Top Model.

Nascida em Querétaro, no México, Victoria Volkova tem 27 anos e mais de 900 mil seguidores no Instagram. A modelo é ativista LGBT e tem um canal no YouTube, com mais de um milhão de inscritos. No Instagram, Victoria comemorou o espaço que a revista deu a ela. “Esta capa celebra as diferentes formas de ser mulher, as diferentes formas de ser bonita, as diferentes formas de explorar a sua sensualidade e desfrutar do seu processo. Espero que, com ela, as pessoas fiquem mais curiosas. Mais curiosidade em se conhecer, em saber como é ser uma pessoa trans, sobre como as pessoas trans vivem neste país e no mundo e pelo que temos que passar para ter uma vida digna, ser respeitados, ganhar a vida, para conseguir um emprego, sobreviver à escola, nesta sociedade que não se volta para nós ou para os nossos problemas”, declarou.

A modelo trans também confessou que passou por um processo emocional até conseguir se aceitar. “Por muito tempo odiei meu corpo e ser uma mulher trans, pois achava que isso era o que me tornava uma pessoa menos valiosa, menos merecedora de amor, menos “normal”. Mas depois aprendi que quem tinha que me aceitar era eu antes de exigir que os outros. Quando você se aceita, não liga mais para o que os outros pensam de você”, concluiu.

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