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Anitta revela ter endometriose e marca cirurgia

"Nove anos dessa novela e eu já tentei de tudo que todos os tipos de médicos já falaram. Todas as dicas, conselhos, técnicas e nada. Nunca pediram uma ressonância", emendou


Por Folhapress Publicado 08/07/2022
Anitta revela ter endometriose e marca cirurgia
Foto: Reprodução/Redes sociais

A cantora Anitta, 29, revelou pelas rede sociais sofrer de endometriose, uma doença crônica que afeta algumas mulheres em idade reprodutiva. Fortes cólicas menstruais, dor pélvica, incômodo na relação sexual, alterações intestinais ou ao evacuar, dor na região lombar e coxas e dificuldade para engravidar são alguns dos principais sintomas.

“Da América à Europa sem dormir porque a dor fala mais alto que tudo. Você não consegue se concentrar num livro, num filme, nada. Só dar Google em como resolver e é inacreditável a falta de informação que a mulher tem”, disse ela.

Após muito tempo com as dores, enfim uma médica deu o diagnóstico que alguns outros não conseguiram dar. “Nove anos dessa novela e eu já tentei de tudo que todos os tipos de médicos já falaram. Todas as dicas, conselhos, técnicas e nada. Nunca pediram uma ressonância”, emendou.

Agora que descobriu o transtorno, ela conta que já marcou uma cirurgia. “E aqui fica meu apelo por mais informações para as mulheres. Mais acesso, mais interesse geral em cuidar do corpo feminino para que a gente possa ser livre e conseguir se cuidar”, finalizou.

De acordo com a ginecologista Daniele Rosevics, do Plunes Centro Médico, trata-se de uma doença causada pela presença de tecido endometrial -aquele responsável pela menstruação- fora do útero. “Ele pode se implantar nos ligamentos uterinos, tubas uterinas, ovários, peritônio e até mesmo na pleura pulmonar ou cérebro”, explica.

Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária dão conta de que a endometriose atinge aproximadamente 10% da população feminina brasileira, sendo mais frequente entre mulheres de 25 a 35 anos. O tratamento vai desde medicação com bloqueio hormonal até procedimentos cirúrgicos. “Cada caso deve ser avaliado pelo médico responsável”, destaca a médica.

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