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SP terá 2º turno, aponta Ibope; três disputam com Covas

Como a margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, há um triplo empate técnico na segunda posição


Por Estadão Conteúdo Publicado 15/11/2020
Foto: Divulgação/Governado do Estado de São Paulo

O prefeito Bruno Covas (PSDB) tem vaga garantida no segundo turno da eleição em São Paulo, mas ainda há indefinição sobre seu adversário. Segundo a quinta pesquisa da série Ibope/Estadão/TV Globo, Covas é o preferido de 38% do eleitorado, considerando apenas o universo dos votos válidos (excluídos os brancos e nulos). Ele é seguido por Guilherme Boulos (PSOL), com 16%, Celso Russomanno (Republicanos), com 13%, e Marcio França (PSB), com 13%.

Como a margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, há um triplo empate técnico na segunda posição.

A eleição só será definida no primeiro turno se algum dos candidatos conseguir a maioria absoluta dos votos, ou seja, no mínimo 50% mais um. Uma eventual vitória de Covas nesta etapa, portanto, só aconteceria com um salto de 12 pontos porcentuais.

Nas simulações de segundo turno, o prefeito venceria todos os possíveis adversários, caso o confronto direto ocorresse hoje. Contra Boulos, teria 27 pontos porcentuais de vantagem (53% a 26%). Se o adversário fosse Russomanno ou França, o placar seria de 56% a 23% e de 46% a 34%, respectivamente.

O Ibope mediu a expectativa de vitória: para 57%, Covas será reeleito.

Tendência

Na série de pesquisas que o Ibope realizou desde o começo de outubro, Covas teve tendência de alta em todas, com exceção da mais recente. Em votos válidos, a taxa de 38% na disputa de primeiro turno é igual à obtida no levantamento encerrado no dia 9.

Celso Russomanno, que apareceu como líder no início de outubro, só caiu desde então. Na pesquisa atual, ele manteve a tendência de queda, ao oscilar de 15% para 13%.

Boulos e França, por sua vez, oscilaram um ponto porcentual para cima. O candidato do PSOL foi de 15% para 16%, e o do PSB, de 12% para 13%.

No bloco dos demais candidatos, Artur do Val, do partido Patriota, que se apresenta com o apelido “Mamãe Falei”, chega ao fim da campanha com 7% das preferências.

Pela primeira vez desde a redemocratização, o PT não terá protagonismo em uma eleição em São Paulo. O candidato do partido, Jilmar Tatto, aparece com 6% – pior desempenho de um petista desde 1989.

A ex-bolsonarista Joice Hasselmann (PSL) tem 3%, e o ex-tucano Andrea Matarazzo (PSD), 2%. Os demais concorrentes ficaram com 1% ou menos.

Russomanno chega ao dia da eleição como líder de rejeição: 45% dos paulistanos afirmam que não votariam nele de jeito nenhum.

A rejeição a Bruno Covas, que era de 31% no início de outubro, chegou agora a 19%. Boulos é rejeitado por 23%, e França, por 14%.

Mesmo com os riscos que envolvem a pandemia de covid-19, apenas 4% dos eleitores afirmam que não comparecerão para votar. Outros 9% estão em dúvida.

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 14 de novembro, com 1.204 eleitores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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