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James Franco chega a acordo com estudantes que o acusaram de abuso sexual

Atrizes e ex-alunas Sarah Tither-Kaplan e Toni Gaal concordaram em retirar o processo que moviam desde 2019 contra James Franco por conduta sexual inapropriada


Por Folhapress Publicado 21/02/2021
Foto: Reprodução/ Instagram

As atrizes e ex-alunas Sarah Tither-Kaplan e Toni Gaal concordaram em retirar o processo que moviam desde 2019 contra James Franco, 42, em que o acusavam de conduta sexual inapropriada na agora extinta escola de atuação Studio 4, fundada pelo ator em 2014 e fechada três anos depois.

As duas partes chegaram a um acordo na Suprema Corte de Los Angeles, segundo o site Page Six. O documento teria sido protocolado em 11 de fevereiro. Os dois lados estiveram discutindo um acordo por vários meses, e o andamento dos processos foi interrompido enquanto conversavam.

Segundo a revista Variety, Sarah Tither-Kaplan e Toni Gaal concordaram em retirar as reivindicações individuais, mas não está claro quanto dinheiro estava envolvido neste acordo. Elas o acusaram de tê-las forçado a fazer cenas de sexo explícito diante da câmera em um “contexto de orgia que foi além dos limites aceitados em Hollywood”.

Tither-Kaplan alegou pela primeira vez as alegações de má conduta sexual contra Franco no início de 2018, depois que ele ganhou um Globo de Ouro por seu papel em “Artista do Desastre”. Desde que as acusações vieram à tona, Franco tem se mantido fora dos holofotes, embora ainda tenha vários projetos de cinema e televisão em andamento.

De acordo com Page Six, a ação coletiva afirma que os incidentes ocorreram em uma master class sobre cenas de sexo que James Franco ministrou no Studio 4. A acusação diz ainda que o ator e diretor “procurou criar um canal de mulheres jovens que foram submetidas à sua exploração sexual pessoal e profissional em nome da educação” e que as estudantes foram levadas a acreditar que isso as levaria a papéis de destaque em filmes de Franco.

Em um processo judicial anterior, os advogados de James Franco, que elogiaram o movimento #MeToo que ajudou a inspirar o processo, afirmaram que as alegações eram “falsas e inflamatórias, legalmente sem base e apresentadas como uma ação coletiva com o objetivo óbvio de obter o máximo de publicidade possível para os requerentes ávidos por atenção”.

O acordo com as atrizes ainda será submetido à aprovação do tribunal até 15 de março. De acordo com Page Six, o processo também nomeia a produtora de Franco, Rabbit Bandini, e seus sócios, incluindo Vince Jolivette e Jay Davis, como réus. De acordo com a Variety, as alegações de fraude apresentadas por elas serão “sujeitas a liberação limitada”, diz o documento, sem maiores detalhes ou explicação.

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