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Vacinação de menores de 18 anos em SP depende do Ministério da Saúde, diz gestão Doria

Afirmação foi relacionada à repercussão da ação da Anvisa que autorizou nesta sexta o uso da vacina da Pfizer em crianças e adolescentes de 12 a 15 anos no país


Por Folhapress Publicado 11/06/2021
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Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

O governo João Doria (PSDB) afirmou nesta sexta-feira (11) que a incorporação do público menor de 18 ao calendário dependerá do Ministério da Saúde e do envio de mais imunizantes ao Estado.

A afirmação foi relacionada à repercussão da ação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que autorizou nesta sexta o uso da vacina da Pfizer em crianças e adolescentes de 12 a 15 anos no país. O imunizante já tinha registro para uso em toda a população maior de 16 anos. Agora, a bula passa a incluir também todos os adolescentes a partir de 12 anos.

“Para que nós possamos inserir esses novos grupos etários nós precisamos da deliberação do Ministério da Saúde, através do Plano Nacional de Imunização. Além do que precisamos receber mais imunizantes, no caso da própria Pfizer, para poder dar seguimento para essa faixa etária”, disse o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn.

A afirmação foi feita durante cerimônia de entrega de mais 800 mil doses da Coronavac, do Butantan, ao programa nacional de imunização.

Gorinchteyn afirmou que se trata de grande notícia que permite a inclusão de mais faixas ao calendário de vacinação de forma segura. O governador João Doria também saudou a novidade, citando o fato de ser pai.

O diretor do Butantan, Dimas Covas, lembrou que a Coronavac também foi aprovada para o uso em crianças a partir de 3 anos na China. “Essa documentação está sendo incorporada aqui também à nossa Anvisa. Agora, a questão fundamental é, quando você protege a população adulta, essa proteção também se estende a crianças e adolescentes”, disse Covas, citando resultados do estudo na cidade de Serrana (SP), onde a maioria da população já foi vacinada.

O governador João Doria também repercutiu fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que anunciou ter pedido ao Ministério da Saúde um parecer para desobrigar o uso de máscara por quem já foi vacinado contra a covid ou quem já se infectou com o coronavírus.

“É mais um ato de profunda irresponsabilidade do presidente da República, que reafirma sua condição de negacionista e irresponsável. O presidente Jair Bolsonaro não tem compaixão e não tem nenhum apreço pela vida, principalmente pela vida do povo brasileiro”, disse Doria.

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