Com PAs lotados, Limeira pode ter centro de referência para síndromes respiratórias
Prefeitura também garantiu a implantação de um terceiro médico em PAs e na UPA do Abílio Pedro
Por conta da superlotação nos PAs (Pronto Atendimentos) da cidade desde o final de 2021, Limeira pode ter um centro de referência para síndromes respiratórias. A informação foi passada pelo diretor de Vigilância em Saúde, Alexandre Ferrari, em entrevista ao programa Meio Dia, da Educadora, na tarde desta terça-feira (4).
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Ferrari afirma que houve uma determinação do prefeito Mario Botion (PSD) para que um estudo sobre a criação de um centro de referência fosse posto em prática. “Como já não sabemos o tempo que isso (aumento de demanda em PAs com pacientes com sintomas respiratórios) vai permanecer, se vai ser uma situação perene ou se não vai ser, o prefeito já determinou esse estudo o mais breve possível. (O estudo) está na reta final”, comenta.
Além disso, diretor garante a implantação de um terceiro médico nos Pronto Atendimentos do Parque Hipólito e Jardim Aeroporto, além da Upa (Unidade de Pronto Atendimento) do Abílio Pedro. “Desde a semana passada avaliando esse aumento de demanda fizemos essa ampliação”, cita.
Ele também pede para que as pessoas evitem os hospitais da cidade, como Humanitária e Santa Casa, por exemplo, em casos de sintomas gripais que não sejam de urgência e emergência. “Temos 31 unidades de saúde espalhadas no município, além do Saúde Sobre Rodas, onde as pessoas que têm sintomas leves podem, sim, usufruir. Sabemos que o mundo saiu de um grande trauma que foi o covid, que requereu tratamento hospitalar, mas nesse caso devemos agir diferente.”
SUPERLOTAÇÃO
Apesar do aumento da demanda, a Prefeitura de Limeira evita falar em surto. Conforme noticiado pela Educadora, houve superlotação de pacientes com síndrome gripal, principalmente após as festas de final de ano, em unidades de saúde e hospitais da cidade.
“Não dá para falarmos de surto de uma doença A ou B. Mas, estamos acompanhando essa situação. Temos de 80% a 90% desta população se queixando que tem casos coriza, dor de garganta, febre, ou seja, quadros de gripe”, diz.
Ferrari afirma ainda que este quadro de superlotação não impactou em internação e óbitos. “Foram 2.539 casos de síndromes respiratórias agudas durante todo o ano, mas destes, sete adultos e duas crianças estão internados atualmente, com diagnósticos distintos. Monitoramos pessoas com dois ou mais sintomas gripais, para abrir protocolo para covid. Destes, seis casos de eram de Influenza A, que é a gripe comum. Um era caso de influenza B, que é um pouco mais grave. Mas, 1.440 casos foram descartados”, fala. “A vacina estimulou a imunidade de muita gente”, concluiu.
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