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Em assembleia, servidores rejeitam proposta e decretam greve a partir de segunda-feira (14) em Limeira

Segundo o sindicato, a proposta ofertada pela Prefeitura não supre as necessidades dos servidores, visto que os reajustes reivindicados não se tratam de aumento salarial real, e sim da reposição inflacionária


Por Redação Educadora Publicado 11/02/2022
Em assembleia, servidores rejeitam proposta e decretam greve a partir de segunda-feira (14) em Limeira
Foto: Divulgação/Sindsel

Em assembleia geral realizada pelo Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira (Sindsel) a categoria decidiu por rejeitar a proposta parcelada de 20,5% da Prefeitura de Limeira. Os servidores votaram em “só aceitar o reajuste salarial pago integralmente, junto com o aumento do vale-alimentação para meio salário mínimo para todos servidores”.

O sindicato apresentará nesta sexta-feira (11) uma contraproposta para a administração. Caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas, haverá greve a partir de segunda-feira (14).

Segundo o sindicato, a proposta ofertada pela Prefeitura não supre as necessidades dos servidores, visto que os reajustes reivindicados não se tratam de aumento salarial real, e sim da reposição inflacionária das perdas que corroeram os salários das trabalhadoras e trabalhadores desde o último reajuste pago no ano de 2019.

Os servidores solicitam também que o vale alimentação dos aposentados seja mantido, conforme outras cidades já criaram lei própria para pagamento. “Não podemos aceitar esta atrocidade, principalmente, neste momento em que o preço dos alimentos tem crescido tanto e proporcionado muitas dificuldades na mesa das famílias. Ressaltamos ainda que muitos dos servidores aposentados vivem apenas com um salário mínimo e que o vale-alimentação pago hoje já não cobre todo o gasto necessário para se alimentarem com dignidade”, diz a nota do Sindsel.

O sindicato defende que os servidores trabalharam com jornada completa e não parcelada, e por isso, não têm como aceitar um reajuste parcelado após três anos do último reajuste salarial. A entidade também solicita que a Prefeitura aplique o índice do piso nacional no magistério e nos agentes comunitários de saúde e também endemias.

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