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Sindsel não descarta greve de profissionais da educação e convoca assembleia

Eunice diz que esta assembleia é destinada aos profissionais da categoria que estão descontentes, como monitoras, merendeiras e auxiliares gerais


Por Ana Paula Rosa Publicado 07/12/2021

O Sindsel (Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira), está convocando uma assembleia nesta quarta-feira (8), no salão do Sindicato da Alimentação, no Centro, para definir sobre uma possível greve dos funcionários da educação que pode acontecer nesta sexta-feira (10). De acordo com a presidente do sindicato, Eunice Lopes, a Nicinha, o projeto do Executivo que prevê abono de um salário e meio ao magistério aprovado na segunda-feira (6) na Câmara Municipal, dividiu a categoria. “A prefeitura tem condições de fazer reajuste de fato para todos os colaboradores deste ramo, ao invés de fazer politicagem de bonificação”, disse.

‘DIVIDIU A CATEGORIA’

Eunice diz a assembleia foi marcada para discutir o assunto do abono, pois a categoria teria ficado ressentida após a decisão da Prefeitura de Limeira bonificar só o magistério. “Temos todo o respeito pelo magistério, é claro, eles merecem e muito. Mas entendemos, entretanto, que o prefeito não está fazendo nada além do que é obrigado a fazer, porque ele não usou o recurso que estava parado. Por isso, a ideia é que ele tem condição de fazer para todo mundo. Englobar todos os profissionais deste ramo”.

Eunice diz que esta assembleia é destinada aos profissionais da categoria que estão descontentes, como monitoras, merendeiras, auxiliares gerais e pessoal da secretaria. “A assembleia vai decidir se a gente já faz uma paralisação nesta sexta-feira (10) ou no início do ano que vem, ou se vai jogar o fôlego para a campanha salarial”, explica.

REPASSE À SANCETUR

Outro tema que ainda está sendo discutido é o repasse de R$ 5,5 mi à Sancetur, um dinheiro que o Executivo justificou ter “sobrado da educação”. Eunice diz que ainda espera resposta, após o sindicato acionar o Ministério Público sobre o assunto e manifestantes cobrarem as autoridades na sessão da Câmara Municipal desta segunda-feira (6).

“Ao chegar à câmara fomos avisados que no mesmo dia o prefeito enviaria um projeto para ser aprovado, que destinaria R$11 milhões em forma de um abono salarial de 1,5 salário para os Profissionais da educação, dinheiro esse que estava parado em caixa. O projeto de Lei do Botion que concede abono ao magistério, é uma obrigatoriedade por lei, visto que o mesmo não criou uma política salarial permanente de valorização dos servidores do magistério”, fala.

Eunice afirma ainda que o Sindsel discorda do que foi definido. “Com isso, o mesmo terá que repartir o resíduo do Fundeb a toque de caixa. O Sindsel não é favorável à política de bonificação, e sim de uma política de valorização salarial para garantir dignidade a todos os trabalhadores e trabalhadoras. Unidade já! Vamos à Assembleia para tomada de decisões!”, finaliza.

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