Corrupção, lavagem de dinheiro, orgias: revista traz detalhes da “máfia da batina” que também atingiu Limeira
Reportagem da "Isto É" conta detalhes sobre escândalo que atinge a Igreja Católica
Pecaminosos esquemas de corrupção estão em curso nas dioceses católicas de Limeira e Piracicaba, porção mais próspera do interior de São Paulo. Além de religiosos que deveriam empenhar suas vidas à caridade e à salvação das almas, estão envolvidos empresários, contraventores e figuras públicas, entre os quais, Alexandre Romano, o Chambinho, ex-vereador petista de Americana, que teria injetado dinheiro de propina na diocese antes de ser preso e delatar a senadora Gleisi Hoffmann.
Todos protegidos por uma rede de favorecimentos instalada na Igreja Católica e beneficiados, direta ou indiretamente, por recursos doados ou arrecadados entre fiéis dizimistas, além de repasses do poder público para a caridade.
A julgar por áudios e documentos aos quais a ISTOÉ teve acesso com exclusividade, há fortes indícios de simonia, o crime — segundo o Direito Canônico — de enriquecimento pelo uso da fé alheia e da compra e venda de favores — sem contar casos de luxúria patrocinados pelo dinheiro sujo. Os valores envolvidos chegam a R$ 12,5 milhões.
Acesse a reportagem completa no portal da revista ISTOÉ
Ouça os áudios:
Denúncia
Padre Reynaldo Ferreira de Melo, pároco de Engenheiro Coelho (SP), denuncia o vigário-geral de Limeira, Júlio Barbado, que teria comprado seu atual cargo com dom Vilson Dias de Oliveira, hoje bispo-emérito. A Santa Sé apura desvios de conduta.
Culpados
Vigário-geral de Limeira, Júlio Barbado fala sobre as suspeitas de compra de seu atual cargo. O religioso diz que seus colegas de batina é que teriam dado dinheiro ao bispo Vilson sem levar nada em troca: “Desconfiança e ciúmes”
Corrupção
Empresário de Americana (SP), Abdo Omar Najar Neto afirmou que houve lavagem de dinheiro na Basílica de Santo Antônio de Pádua
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