Usamos cookies e outras tecnologias para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Limeira está no mapa de risco de incêndio, aponta Defesa Civil

Umidade relativa do ar pode ficar abaixo dos 20% e temperatura máximo pode chegar aos 34°C em algumas regiões


Por Fernando Covre Publicado 25/07/2024
Limeira está no mapa de risco de incêndio aponta Defesa Civil
Foto: Wagner morente

Tempo seco, baixa umidade relativa do ar, amplitude térmica; os modelos meteorológicos indicam que até a primeira semana de agosto não há previsão para chuva o que, consequentemente, aumentam os riscos para foco de incêndios, atingem níveis críticos de qualidade do ar e prejudicam a saúde pública. Por isso, a Defesa Civil do Estado intensifica orientações e monitoramento durante o período de estiagem.

O destaque destes efeitos climáticos fica para a Região Noroeste do estado, que pode registrar níveis críticos de umidade relativa do ar, ficando abaixo dos 20%. As temperaturas também sofrem alterações durante os períodos da manhã e da noite. Por exemplo, cidades como Ribeirão Preto, Barretos e São José do Rio Preto, deverão registrar temperaturas que variam com mínimas de 13ºC e máxima de 34ºC. Os mapas de risco para incêndios indicam grande possibilidade para queimadas, atingindo nível de emergência.

As demais regiões do estado, exceto o Litoral Paulista, também podem sofrer variações de temperatura com a amplitude térmica e com a umidade relativa do ar abaixo de 30%, o que também não exclui a possibilidade para riscos de incêndio.

No Centro-oeste Paulista, a região de Presidente Prudente deve registrar mínima deve ser de 17ºC e máxima de 33ºC, região de Marília mínima de 14ºC e máxima de 31ºC e para a região de Bauru a mínima deve chegar aos 15ºC e máxima de 31ºC.

Para a Região Metropolitana da Capital, Vale do Ribeira e Vale do Paraíba, a umidade relativa do ar deve ficar abaixo dos 30%. Na RMSP, a temperatura deve ser mínima de 13ºC e máxima de 29ºC. Para o Vale do Ribeira, mínima de 11ºC e máxima de 22ºC e para o Vale do Paraíba, mínima de 4ºC e máxima de 22ºC.

O meteorologista André Penaforte, da Defesa Civil, explica que esta amplitude térmica, onde a diferença entre as temperaturas máxima e mínima é grande, é comum neste período do ano. “É algo típico do período em que estamos passando, isso porque no decorrer do período noturno, por conta de uma menor nebulosidade, a atmosfera tende a se esfriar mais, deixando aquela sensação típica de frio, porém no decorrer do dia, com a presença do sol e da pouca nebulosidade, a temperatura tende a subir gradativamente, criando assim a sensação térmica de calor”.

Com isso, os cuidados com a saúde incluem hidratação constante, beber bastante água e se proteger do sol. A prática de atividade física ao ar livre deve ser evitada nos horários mais críticos do dia e é recomendado o uso de soro nos olhos e nariz.

MAPA DO ESTADO DE SÃO PAULO

mapa-defesa-civil-25.07
Limeira aparece na região vermelha, em alerta
mapa-defesa-civil-29.07
Limeira aparece na região roxa indicando emergência

Orientação de prevenção às queimadas

De acordo com estudos promovidos pelo governo paulista, em 2023 mais de 90% dos 158 focos de incêndio em áreas protegidas tiveram como causa ações humanas que poderiam ter sido evitadas, de acordo com o Painel Geoestatístico dos Incêndios Florestais em Unidades de Conservação e Áreas Protegidas, da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

Diante disso, medidas de prevenção devem ser adotados também pela população, como: não colocar fogo em áreas de vegetação seca, não jogar bitucas de cigarro em beiras de rodovias, não realizar a limpeza da área rural utilizando técnicas com fogo, não queimar lixo e não soltar balão.

Diariamente, o CGE encaminha o Mapa de Risco de Incêndio para todas as Coordenadorias Municipais. Àquelas que estão inseridas em uma área com risco mais elevado recebem um indicativo de alerta. Deste modo, são adotadas medidas de prevenção como vistoria nas áreas mais suscetíveis às queimadas, construção de aceiros e intensificação das campanhas de conscientização junto à população.

A explicação para o risco elevado de incêndios florestais é a ausência de chuva e a baixa umidade relativa do ar em todo território paulista.

✅ Curtiu e quer receber mais notícias no seu celular? Clique aqui e siga o Canal eLimeira Notícias no WhatsApp.