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Morre Washington Olivetto, aos 73 anos

Foi responsável por algumas das campanhas mais importantes da propaganda nacional


Por Redação Educadora Publicado 13/10/2024
Washington Olivetto

Morreu neste domingo (13) Washington Olivetto, um dos maiores publicitários do Brasil. Ele tinha 73 anos.

Foi responsável por algumas das campanhas mais importantes da propaganda nacional.

Segundo o Wikipédia, iniciou sua carreira profissional em 1969, aos dezoito anos, como redator em uma agência de publicidade, na qual foi procurar vaga como estagiário, ao ter o pneu de seu carro furado em frente à empresa.

Depois de três meses já havia produzido seu primeiro comercial para a empresa Deca, que conquistou o prêmio Leão de Bronze no Festival de Publicidade de Cannes.

No ano seguinte foi trabalhar na DPZ onde, em 1974, ganharia o primeiro prêmio Leão de ouro da publicidade nacional no Festival de Publicidade de Cannes, com o filme Homem com mais de quarenta anos.

Na mesma agência, faria dupla de criação com o diretor de arte Francesc Petit, com quem realizou inúmeros trabalhos premiados. A dupla ainda foi responsável pela criação do garoto-propaganda da Bombril, com o ator Carlos Moreno, que acabou nas páginas do Guinness Book como o garoto-propaganda de maior tempo de permanência no ar, alcançando na época o décimo sexto ano de execução e mais de 340 filmes.

A parceria entre Olivetto e a Bombril terminaria em 2013, depois de mais de trinta anos.

Outro destaque na carreira dele foi em 1981, quando Olivetto integrou o movimento que fundadou a Democracia Corinthiana, que contestou a Ditadura Militar ao final do regime. Já em 2013, a Gaviões da Fiel o homenageou em desfile de Carnaval, cujo tema era a história da publicidade brasileira.

Em 2001, foi sequestrado em São Paulo por bandidos argentinos, colombianos e chilenos.

Depois de quase 3 meses no cativeiro, foi resgatado com a ajuda de uma estudante de Medicina que suspeitou dos barulhos que vinham do quarto da casa ao lado da sua.

Como a parede desse quarto fazia divisa com a sua casa, a estudante usou o estetoscópio para ouvir tudo e avisar à polícia.

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