Manifestantes deixaram Universidade Politécnica de Hong Kong
Desde junho Hong Kong é cenário de um movimento sem precedentes contra a interferência de Pequim no território semiautônomo de 7,5 milhões de habitantes
Um funcionário da Universidade Politécnica de Hong Kong afirmou nesta quarta-feira, 27, não ter encontrado nenhum manifestante no campus da instituição, indicando o fim da ocupação antigovernista que passou dias sob cerco da polícia.
“Nós tentamos o nosso melhor para lidar com esse assunto. Já fizemos o que poderíamos fazer. Esperamos poder reabrir a escola em breve para iniciar nosso trabalho de renovação e reduzir o impacto em nossos alunos e em nossos projetos de pesquisa”, afirmou a vice-presidente executiva da Universidade, Miranda Lou
A ocupação começou há duas semanas e, desde então, o campus havia se transformado em um campo de guerra. Mais de mil manifestantes ficaram sitiados na Universidade, cercados pela polícia, que ameaçou usar munição letal nos confrontos.
Desde junho Hong Kong é cenário de um movimento sem precedentes contra a interferência de Pequim no território semiautônomo de 7,5 milhões de habitantes. A crise entrou em uma nova fase esta semana, mais radical, com a adoção pelos manifestantes de uma estratégia que consiste em multiplicar os bloqueios e os atos de vandalismo, com o objetivo de testar a capacidade da polícia.
A mobilização pró-democracia começou em junho com a rejeição a um projeto de lei que autorizaria extradições à China. O texto foi retirado em setembro, mas os manifestantes ampliaram suas reivindicações, que incluem o sufrágio universal. (Com agências internacionais).
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