Usamos cookies e outras tecnologias para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Limeira tem 475 que aguardam para confirmar dengue; já são 227 positivos neste ano

Levantamento informado à Educadora é da última sexta-feira (28)


Por Renata Reis Publicado 01/03/2020
Foto: Divulgação/Prefeitura de Limeira

Em ano considerado endêmico, Limeira registra 227 casos confirmados de dengue e outras 475 pessoas aguardam resultado de exames. O levantamento informado à Educadora é da última sexta-feira (28).

Não há mortes suspeitas. Em 2015, quando Limeira registrou a maior epidemia da história, assim diversas regiões do Brasil, 20 pessoas morreram na cidade.

O cenário neste ano é considerado preocupante pela Vigilância em Saúde, principalmente diante da última Avaliação de Densidade Larvária (ADL) do Aedes aegypti, feita pela Divisão de Controle de Zoonoses, referente ao mês de janeiro.
O Índice de Infestação Predial apurado no período foi de 1,7 – situação de “alerta” em relação à presença de criadouros do mosquito da dengue na cidade. O levantamento anterior, de outubro do ano passado, ficou em 0,4 (satisfatório). Conforme parâmetros do Ministério da Saúde, índice inferior a 1 indica condição satisfatória; de 1 a 3,9, configura quadro de alerta; e superior a 3,9, sugere risco.

ÁREAS COM MAIOR INFESTAÇÃO

Para o estudo, foram vistoriados 4.764 imóveis. O município foi dividido em oito áreas, das quais seis estavam em estado de “alerta” e duas em condição “satisfatória”. A área que concentra a maior infestação é a região dos bairros Anavec, Planalto e Nova Limeira, com índice de 3,83, seguida da região que compreende os bairros Adélia C. Grotta, Gustavo Piccinini e Cecap, com índice de 2,35.

A chefe da Divisão de Controle de Zoonoses, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa, diz que o estudo mostra o potencial de propagação do mosquito da dengue dentro dos imóveis. Segundo ela, foram encontrados 2.129 potenciais criadouros, e desse total, 1.857 apresentavam água, o equivalente a 87,2%. Dentre os recipientes com água, 107 (ou 6,9%) continham larvas do Aedes aegypti, que além da dengue, é o transmissor da zika e da chikungunya.

GARRAFAS RETORNÁVEIS

Outro aspecto observado por Pedrina diz respeito à variedade de criadouros nas residências. Dos 40 criadouros catalogados, foram identificados 32 tipos, sendo que os mais frequentes são as garrafas retornáveis (com 836 ocorrências), latas e frascos inservíveis (com 242 ocorrências) e pratos de plantas (com 228 ocorrências).

Quanto à positividade para o Aedes, vasos de plantas aquáticas e baldes/regadores estão no topo do ranking, com respectivamente, 133 e 113 larvas cada um. “O que chama a atenção é que 68,1% dos recipientes são móveis e poderiam ser guardados em locais secos ou cobertos e outros 19,4% eram passíveis de descarte”, salientou.

✅ Curtiu e quer receber mais notícias no seu celular? Clique aqui e siga o Canal eLimeira Notícias no WhatsApp.