Bolsonaro não é cristão coisa nenhuma, dizem evangélicas em protesto
O protesto envolve mais de 80 entidades, entre coletivos feministas, movimentos sociais e siglas de esquerda
Um coletivo formado por nove organizações religiosas entoava “quem é cristão não apoia a ditadura, Bolsonaro não é cristão coisa nenhuma” na manifestação pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado neste domingo (8), na avenida Paulista, centro de São Paulo.
Integrante do grupo Evangélicas pela Igualdade de Gênero, a assistente social Priscila Queiroz, 31, diz que veio lutar contra o governo, o machismo e o patriarcado.
Integrantes de grupos religiosos participam de ato na avenida Paulista no Dia Internacional da Mulher.
“Viemos porque é importante mostrar que o Bolsonaro não representa todos os evangélicos e as evangélicas, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa”, diz.
A também assistente social Michelle Dias, 34, foi mostrar que “nem todo evangélico é conservador.”
“O mandamento que Jesus trouxe foi o amor, o acolhimento. Qualquer ato que desumaniza o outro, como homofobia, racismo, misoginia e xenofobia, nós compreendemos como pecado estrutural.”
Às 14h, horário para o qual o ato foi convocado, manifestantes de coletivos como Evangélicas pela Igualdade de Gênero, Central Sindical Popular e Mulheres do Sindicato dos Metroviários de SP já se reuniam no vão-livre do Masp e no Parque Mario Covas.
O protesto envolve mais de 80 entidades, entre coletivos feministas, movimentos sociais e siglas de esquerda.
O ato ocupa quatro faixas de três quarteirões da avenida e desce a rua Augusta em direção ao centro. Policiais militares no local estimavam o público em 1.000 pessoas por volta das 15h30.
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