Cuca deixa o São Paulo após derrota no Morumbi
Na manhã seguinte à derrota para os goianos, Cuca pediu uma reunião com o diretor de futebol, Raí, e com seu braço direito, Alexandre Pássaro, para comunicar que estava descontente com os recentes resultados e que não estava conseguindo fazer sua equipe jogar como gostaria
O técnico Cuca encerrou sua segunda passagem pelo São Paulo nesta quinta-feira (26), após 26 jogos. Sua última partida foi a derrota em casa por 1 a 0 para o Goiás na noite de quarta (25), pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. A informação foi publicada inicialmente pelo site Globoesporte.com e confirmada pela reportagem.
Na manhã seguinte à derrota para os goianos, Cuca pediu uma reunião com o diretor de futebol, Raí, e com seu braço direito, Alexandre Pássaro, para comunicar que estava descontente com os recentes resultados e que não estava conseguindo fazer sua equipe jogar como gostaria.
O clube tentou convencê-lo a permanecer no cargo, mas o treinador preferiu deixar a posição.
Após registrar uma série de cinco vitórias seguidas entre o fim de julho e o fim de agosto, o São Paulo caiu de rendimento, acumulando apenas uma vitória nos últimos seis jogos, também com três derrotas.
No Brasileiro, o São Paulo ocupa atualmente a sexta posição, com 35 pontos. Na derrota para o Goiás, Cuca foi xingado pela torcida presente no Morumbi. O treinador havia sido anunciado pelo São Paulo em fevereiro, após a saída de André Jardine, que havia começado o ano no cargo.
No entanto, como se recuperava de um problema do coração, que o tirou do Santos em 2018, Cuca estreou apenas em abril, na segunda partida da semifinal do Campeonato Paulista contra o Palmeiras. No intervalo até sua chegada, o então coordenador de futebol do clube, Vagner Mancini, assumiu interinamente.
Nesta passagem pelo São Paulo, Cuca, que já havia treinado o clube em 2004, amargou a eliminação para o Bahia nas oitavas de final da Copa do Brasil e a derrota na final do Campeonato Paulista para o Corinthians.
No período, Cuca acumulou nove vitórias, dez empates e sete derrotas, com 47,4% de aproveitamento. Tais números estão acima de Jardine (41%), mas ligeiramente abaixo da última atuação de Mancini (48%) e bem aquém da passagem de Diego Aguirre (55,8%).
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