Na véspera de dérbi, Corinthians paga ao elenco três meses de salários atrasados
Pagamento foi possível com o recebimento da venda do lateral-esquerdo Carlos Augusto para o Monza, da Itália; time europeu pagou R$ 25 milhões à vista por 40% dos direitos do jogador
O Corinthians acertou nesta quarta-feira (9) os três meses de salários atrasados que tinha com o elenco. Na véspera do clássico contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, o clube do Parque São Jorge quitou parte das obrigações e deve somente os vencimentos referentes ao mês de agosto. A promessa é de resolver toda a pendência em breve.
Quem anunciou o pagamento foi o diretor de futebol Duílio Monteiro Alves, que também nesta quarta-feira anunciou a sua saída do cargo. “Lógico que um tempo deste de atraso nunca é bom, atrasamos pelas questões que todos sabem além da pandemia, mas deixamos quase tudo em dia. Temos um dia de atraso de um mês de salário, que seria o quarto”, disse o dirigente. “Tenho de agradecer os jogadores pela paciência, parceria e vontade que nunca faltou em campo”, completou.
O pagamento dos salários foram possíveis com o recebimento da venda do lateral-esquerdo Carlos Augusto para o Monza, da Itália. O time europeu pagou R$ 25 milhões à vista por 40% dos direitos do jogador. O Corinthians tem uma folha salarial estimada em R$ 12 milhões mensais. Para quitar o restante devido, o clube aguarda receber o adiantamento de um banco alemão referente à venda do meia Pedrinho ao Benfica.
De saída do cargo, Duílio afirmou que decidiu se afastar da função para se dedicar à campanha para ser presidente do clube. Ele será o candidato da situação no pleito de novembro deste ano Por enquanto, o presidente Andrés Sanchez vai acumular o comando do futebol auxiliado por dois adjuntos: Jorge Kalil e Eduardo Ferreira.
Duílio anunciou a saída em entrevista coletiva nesta quarta-feira. “Esse é o momento de me retirar, o grupo resolveu em conjunto que eu saísse candidato, entendo que minha permanência no futebol pode prejudicar o Corinthians por questões políticas. Jamais gostaria disso, então é um momento oportuno para deixar a diretoria”, disse. O último jogo dele no cargo será o clássico contra o Palmeiras.
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