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Polícia flagra Arboleda e David Neres em balada clandestina em São Paulo

Os dois jogadores estavam em uma balada clandestina, com mais de 100 pessoas, em um beco na Vila Regente Feijó


Por Estadão Conteúdo Publicado 28/05/2021
Arboleda, do São Paulo, comemora seu gol
Foto: Julio Zerbatto/MyPhoto Press/Folhapress

O zagueiro equatoriano Robert Arboleda, do São Paulo, e o atacante David Neres, do Ajax, foram flagrados na madrugada desta sexta-feira (28) pela Polícia Civil em uma festa clandestina na zona leste de São Paulo. Os dois foram conduzidos para a Delegacia de Crime Contra a Saúde Pública, prestaram depoimento e foram liberados. Na saída, não deram declarações sobre o assunto.

Os dois jogadores estavam em uma balada clandestina, com mais de 100 pessoas, em um beco na Vila Regente Feijó, que foi alvo de uma ação de fiscalização das polícias de São Paulo e do Procon. Grande parte das pessoas flagradas no local estava sem máscara.

A operação foi comandada pelo delegado Eduardo Brotero e pelo deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), que é coordenador da Força Tarefa no Combate a Festas Clandestinas. Eles já sabiam tanto sobre a festa quanto da presença de David Neres e Arboleda, por conta de agentes infiltrados em grupos de WhatsApp e de eventos nas redes sociais.

“A gente encontrou aí dois jogadores de futebol. Arboleda, do São Paulo, e David Neres, da seleção brasileira que joga no Ajax Deveriam dar o exemplo”, declarou Frota.

Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra detalhes da operação. Nas imagens é possível ver as pessoas aglomeradas e consumindo bebidas alcoólicas. O dono da boate chegou a distribuir máscaras às pressas aos clientes ao perceber a fiscalização. Quinze deles, dos 124 que curtiam a balada ilegal, não conseguiram colocar a proteção. O estabelecimento pode ser multado em R$ 200 mil.

Em março deste ano, em operação de fiscalização em São Paulo, a polícia fechou um cassino com 200 pessoas, sendo que dentre elas estavam o atacante Gabriel, do Flamengo, e o funkeiro MC Gui. Na semana passada, a Justiça extinguiu o processo contra o jogador após ele pagar R$ 110 mil por ter descumprido o distanciamento social durante a quarentena em razão da pandemia do novo coronavírus.

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