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Espanha dá aula, anula Scola e conquista o Mundial de Basquete pela segunda vez

Com o título na China, a Espanha igualou o Brasil ao se tornar bicampeã mundial


Por Estadão Conteúdo Publicado 16/09/2019
Divulgação/Fiba

A Espanha deu uma aula de basquete frente à Argentina, anulou o veterano Luis Scola, o principal jogador do rival e um dos destaques do torneio, e venceu a grande final do Mundial por 95 a 75, disputada na China, neste domingo (15), para se tornar bicampeã.

Com o título na China, a Espanha igualou o Brasil ao se tornar bicampeã mundial. A seleção europeia já havia vencido o torneio em 2006, no Japão, em uma final diante da Grécia. Os brasileiros conquistaram o título em 1959 e 1963.

A Argentina continua com um troféu, que faturou em 1950, primeira edição do campeonato. Os argentinos perderam uma decisão pela segunda vez na história. A outra vez em que foi vice ocorreu em 2002, quando caiu para a Iugoslávia na final.

As duas seleções já estavam garantidas nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Os espanhóis representarão a Europa ao lado da França e os argentinos e os Estados Unidos ficaram com as vagas por terem sido os melhores das Américas. O Brasil, eliminado na segunda fase do torneio, terá de brigar por uma vaga em Tóquio em um dos torneios pré-olímpicos, que será disputado em junho do ano que vem.

Os outros países já classificados para Tóquio-2020 são Japão (país-sede), Austrália (Oceania), Irã (Ásia) e Nigéria (África)

O JOGO

Na arena em Pequim, que contou com as presenças ilustres de Kobe Bryant, Tony Parker, Chris Bosh, Derrick Rose e Oscar Schmidt, os espanhóis foram melhores do início ao fim diante de uma Argentina que se mostrou valente e aguerrida, mas não teve o mesmo poder de fogo dos jogos anteriores, muito porque seu craque, Scola, foi muito bem marcado. Todos os quatro períodos foram vencidos pela Espanha: 23 a 14, 20 a 17, 23 a 16 e 29 a 28.

A defesa espanhola teve um desempenho defensivamente na final e foi fundamental para a vitória, de modo que o time treinado por Sergio Scariolo manteve um comportamento agressivo e uma leitura antecipada das ações, limitando muito o desempenho ofensivo dos argentinos, principalmente de Scola.

O principal jogador da Argentina, que tinha média de 19,3 pontos na competição, só converteu um arremesso de quadra durante todo o jogo (e apenas no último quarto), terminando com um aproveitamento de apenas 10% (1/10). Foram apenas oito pontos, seis em lances livres. Resta saber se Scola, aos 39 anos, se aposentará ou ainda tem gás para jogar as Olimpíadas em 2020.

Ricky Rubio foi o destaque da seleção espanhola. O armador do Phoenix Suns anotou 20 pontos, pegou sete rebotes, sendo dois ofensivos, e contribuiu com três assistências. Rubio teve medias de 16,4 pontos, seis assistências, 4,6 rebotes e 1,4 roubos de bola na China e ficou com o prêmio de MVP (melhor jogador) da competição.

Rudy Fernandez, Segio Llull, Marc Gasol e Juancho e Willys Hernangomez também emplacaram mais de dez pontos, comprovando o excelente desempenho coletivo do time europeu na partida. Pelo lado do time sul-americano, o ala Gabriel Deck foi o destaque e o cestinha do jogo, com 24 pontos anotados.

Gasol, atual campeão da NBA pelo Toronto Raptors e agora campeão do mundo pela segunda vez – Rudy Fernandez é o outro jogador do atual elenco a ter feito parte da conquista em 2006 – se tornou o segundo jogador da história a alcançar os dois troféus na mesma temporada. Apenas Lamar Odon, já aposentado, havia conseguido o feito, em 2010, pelos Estados Unidos e pelo Los Angeles Lakers.

O quinteto ideal do Mundial, eleito pela Fiba, foi formado por Ricky Rubio (Espanha), Evan Fournier (França), Bogdan Bogdanovic (Sérvia), Luis Scola (Argentina) e Marc Gasol (Espanha).

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