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Novo técnico, Dorival quer ‘mudança comportamental’ no elenco do São Paulo

O treinador falou sobre aproveitar o trabalho de Rogério


Por Folhapress Publicado 21/04/2023
São Paulo acerta com Dorival Junior
Foto: Reprodução Twitter

Novo técnico, Dorival quer ‘mudança comportamental’ no elenco do São Paulo

Dorival Júnior, portanto, foi apresentado na tarde desta sexta-feira (21) no CT da Barra Funda como novo técnico do São Paulo.

Boas novas de Dorival Junior


O treinador falou sobre aproveitar o trabalho de Rogério Ceni, mas pediu uma mudança de comportamento nos atletas.


Mudança gradativa

“Se eu falar alguma coisa aqui que daqui 30 dias vou encontrar um padrão de jogo, vou estar mentindo. Vou aproveitar ao máximo o trabalho do Rogério. Terei apenas hoje de treinamento. Amanhã terá uma mudança? Esquece. Mudança vai sendo acrescentada aos poucos. O que espero é uma mudança comportamental, para mantenhamos a busca por resultados e melhoremos. Isso temos que nos preocupar em estar mudando o tempo todo querendo sempre o máximo”.

Novo técnico, Dorival quer mudança


Sem reforços. “Contratações eu não penso, vou trabalhar com os que aqui estão. São Paulo vai estar sempre atento ao mercado, é natural, mas neste instante tenho que valorizar e treinar aqueles que aqui estão”
Importância de Cotia. “Temos aqui hoje garotos, contudo, criados aqui dentro, pra mim isso conta muito. A integração que existe e a identificação conta muito. O São Paulo está se preparando novamente, o caminho é esse. Às vezes demora um pouquinho, mas você chega. A aceleração vai depender muito do momento que estejamos vivendo”

Veja outras respostas de Dorival Júnior:

Opção pelo São Paulo
“Estou vindo para o São Paulo com esse objetivo e ele não vai mudar. Venho para um clube gigante e que de repente não vivencia o momento que merece, que já ocupou em outros momentos e pode voltar a ser em questão de meses, de tempo, enfim. Tudo vai depender do trabalho, dedicação, de acreditarmos e estarmos confiança no que estamos fazendo. Estou plenamente consciente o passo que estou dando. Ao final do meu contrato vocês podem me fazer a mesma pergunta e a resposta vai ser naquilo que eu almejo. É um retorno, mas, também, uma sequência de trabalho que foi iniciado em 2017. Peguei o São Paulo na zona do rebaixamento e até o último minuto da última partida o São Paulo era o líder de pontos da segunda parte da competição, tomamos o empate e caímos para terceiro. Alguma coisa deve ter ficado plantada aqui dentro”.

“Na minha carreira temos alguns passos assim, quando saí do Vasco para ir para o Santos me perguntaram por que estava dando um passo atrás, Vasco em ascensão e o Santos desarrumado, e acabamos montando aquele time. Quando acabamos a fase que lá tivemos, com tantas conquistas, colocaram que não poderia acontecer diferente pela qualidade do time que tínhamos. As pessoas não fazem ideia do que passamos lá dentro para que aquele time fosse competitivo. Em 2017 no São Paulo falavam a mesma coisa, que tinha acontecido por alguns fatores, menos pelo trabalho desenvolvido. No Flamengo, não foi diferente: disseram que eu era louco de assumir uma equipe tão grande em um momento tão complicado. Depois, quando atingimos o objetivo, foi porque tínhamos o melhor elenco. Em suma, quando finalizarmos o contrato, tenho certeza que deixaremos alguma coisa de muito bom no São Paulo.”

Elenco atual versus primeira passagem
“Em relação a aquele grupo, são grupos distintos. Em suma, é isso. O São Paulo enfrentou o Santos em março, porém, quando cheguei aqui na 13ª rodada do Brasileirão, apenas dois jogadores era titulares do São Paulo e tinham atuado no jogo contra o Santos. Era uma mudança de plantel, de elenco, tanto que quando cheguei estavam chegando Arboleda, Petros, oito ou nove jogadores juntamente com o treinador. Estamos pegando um trabalho do Rogério muito bem desenvolvido, vou fazer meu máximo para dar sequência no trabalho, trabalho esse com alguns jogadores da base, coisa que eu sempre tentei fazer na minha carreira”.

“Eu espero que possa sequenciar, contudo, fortalecendo ainda mais esse grupo, tentando aumentar e melhorar a confiança de todos eles para que cheguemos ao fim desse ano com a equipe vivendo outro patamar, vim para tentar vencer e vou dar o máximo dos meus esforços e da minha comissão para que alcancemos os resultados.

Pato
“O Pato, porém, está em um processo de recuperação, contudo, a janela se fechou ontem. Agora, temos que ter tranquilidade, aguardarmos um pouco. Vou contar com os jogadores que aqui estão e se tivemos que recorrer de alguma forma será aos garotos de Cotia”.

Luan
“É um patrimônio do clube, ele tem consciência do momento que está vivendo, a necessidade de uma possibilidade de renovação. Natural que eu queira contar com um jogador desse nível. Tudo sendo conduzido internamente com tranquilidade e equilíbrio para que alcancemos”.

Padrão de jogo
“Se eu falar alguma coisa aqui que daqui 30 dias vou encontrar um padrão de jogo, vou estar mentindo. Vou aproveitar ao máximo o trabalho do Rogério. Terei apenas hoje de treinamento. Amanhã terá uma mudança? Esquece. Mudança vai sendo acrescentada aos poucos. O que espero, porém, é uma mudança comportamental, para mantenhamos a busca por resultados e melhoremos. Isso temos que nos preocupar em estar mudando o tempo todo querendo sempre o máximo, o melhor. Vou buscar fazer com que o trabalho do Rogério seja aproveitado ao máximo. Sempre procuro me adaptar ao que nós temos nas mãos, nunca chego definido a uma forma de jogar. Só aqui dentro vou conhecer o perfil do atleta. Pode ser que consigamos uma ou outra mudança em relação ao que imaginamos, mas não que seja um fato promissor e modifique o padrão que a equipe vem atuando”.

Próximos jogos
“Temos que pensar jogo a jogo. Naturalmente teremos uma decisão na semana que vem, mas temos que primeiro pensar no América. Janela: contratações eu não penso, vou trabalhar com os que aqui estão. Em suma, o São Paulo vai estar sempre atento ao mercado, é natural, mas neste instante tenho que valorizar e treinar aqueles que aqui estão. Fazer os ajustes que venham a ser necessários para o acerto da equipe. A partir daí buscar sempre estar qualificando a equipe, mas sem pressa. Teremos uma pausa em que todas as equipes estarão sem possibilidade de inscrição”.

Objetivo
“Não existem objetivos únicos, porém, temos que estar 100% focado em todas as competições sempre. Se preparou para isso. Apesar de não estar sendo acreditado, é uma equipe que pode surpreender. Vamos continuar a busca por resultados”.

Muricy
“Foi meu treinador, fui auxiliar dele. Tenho carinho e respeito muito grande, conto com ele 100% aqui dentro. Não tem uma figura que represente melhor o SPFC do que Muricy e Ceni. Um foi o maior ídolo do clube e o outro treinador tão marcante quanto Telê. Conto, é mais que necessária sua presença, participação, troca de ideias e informações. Toda liberdade para que ele possa desenvolver o melhor trabalho possível dentro das condições que ele possa nos dar, em suma é isso”.

Continuidade
“É muito relativo. Cito sempre um exemplo muito claro na minha cabeça. Klopp demorou 4 anos para conseguir ganhar um título de expressão à frente de uma grande equipe. Um treinador no Brasil para passar do quarto mês de vida, tem que ter conquistado algo. Lá fora, percebem o seu trabalho desenvolvido. Eu acredito na continuidade, mas também num trabalho em que o treinador possa desenvolver, a montagem é um processo, a correção outro período e aí você alcança resultados. Lá fora um treinador faz tudo isso, aqui, um clube monta com três, quarto profissionais. Quem está certo? A história está mostrando. Estamos sempre um passo atrás. Tá na hora de mudar tudo isso”.

Elenco
“É um pouco diferente no seguinte aspecto. Temos aqui hoje, no entanto, garotos criados aqui dentro, pra mim isso conta muito. A integração que existe e a identificação conta muito. O São Paulo está se preparando novamente, o caminho é esse. Às vezes demora um pouquinho, mas você chega. A aceleração vai depender muito do momento que estejamos vivendo. Isso tudo é a vivência que temos, que faz com que pontuemos uma situação como essa. Por causa de tudo isso”.

“Quando saí do Palmeiras em 2014, contudo, disse que estavam preparados para conquistas. No Flamengo, disse que quando tivesse uma conquista, embalaria novos títulos. Falei com o presidente (Casares) que o trabalho desenvolvido aqui poderia demorar um pouco, porque tem muitos garotos que precisam de jogos, mas é um trabalho consistente, que vimos acontecer em outras equipes. Essa paciência é necessária e fundamental. A torcida começa a perceber, contudo, que a equipe vai melhorando cada dia mais, a fim de que possamos ter sucesso”.

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