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Santos já cogita demitir Jesualdo, mas R$ 13,2 mi e política são barreiras

Mais do que os resultados, a performance do Santos não tem agradado internamente


Por Folhapress Publicado 24/02/2020
Foto: Ivan Storti/Santos FC

O Santos nem sequer estreou na Copa Libertadores e lidera o seu grupo no Campeonato Paulista, mas ainda assim já cogita fazer uma troca no comando técnico.

A pressão sobre o português Jesualdo Ferreira é tamanha na Vila Belmiro que o clube estuda demiti-lo antes mesmo do clássico com o Palmeiras, neste próximo fim de semana.

As principais barreiras para tirá-lo do cargo, segundo apurou a reportagem, são os salários e encargos da comissão até o fim do ano (total de R$ 13,2 milhões) e o desgaste político que tal decisão causaria.

Mais do que os resultados, a performance do Santos não tem agradado internamente. Por isso, a troca de técnico foi discutida na última semana durante reunião do Comitê de Gestão e o mandatário também demonstrou insatisfação com o time.

Após a derrota para o Ituano no sábado (22), a pressão aumentou ainda mais. As pessoas que defendem a troca de técnico acreditam que seria melhor demiti-lo agora, para evitar que o clube precise procurar um novo técnico após o clássico e antes da estreia na Libertadores.

Por outro lado, existe uma ala que defende a permanência do treinador para evitar o desgaste político que uma mudança tão prematura pode trazer. Afinal, o presidente iria se indispor com quem se mostrou favorável ao português. Para eles, a imagem do clube também iria ficar arranhada externamente, por descartar um treinador tão rapidamente.

Desta maneira, o futuro de Jesualdo segue indefinido na Vila Belmiro. O time tem a reapresentação marcada para esta terça-feira (25), após a folga de Carnaval. O clássico com o Palmeiras será no sábado (29), no Pacaembu.

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