Bebê que foi arrancado do útero da mãe após ela ser assassinada morre em Chicago
A criança estava na UTI desde 30 de abril, quando a genitora, Marlen Ochoa-Uriostegui, 19 anos, foi morta por um casal que queria o menino
O bebê Yovanny Jadiel Lopez, que foi arrancado do útero da mãe por assassinos, morreu nesta sexta-feira (14/06/2019), em Chicago, Estados Unidos. “É com grande pesar que informo o falecimento do bebê Yovanny Jadiel Lopez. Ele se foi após um dano cerebral grave. Por favor, mantenha a família nos seus pensamentos e preces durante esse período de dificuldade”, disse Julie Contreras, porta-voz da família.
A criança estava na UTI neonatal desde 30 de abril, quando a genitora, Marlen Ochoa-Uriostegui, 19 anos, foi morta após ser atraída a uma casa com a promessa de que ganharia roupas para o menino.
Ao chegar no local, ela foi atacada por um homem e assassinada. Clarisa Figueroa, 46 anos, pegou o bebê e, logo depois, chamou o serviço de emergência dizendo que tinha dado à luz em casa. Segundo testemunhas, os médicos não chegaram a entrar dentro da residência, pois a cúmplice os esperou do lado de fora.
A partir da notícia que o estado do bebê era grave, a cúmplice do crime decidiu criar uma vaquinha virtual para ajudar no funeral da criança, que, segundo ela, estava prestes a morrer. Ela pedia o equivalente a R$ 46 mil.
A polícia, então, recebeu uma denúncia anônima pedindo para checar o DNA do bebê que estava no hospital com o de Marlen. Os oficiais descobriram que se tratava do filho da vítima. Clarisa Figueroa, a filha dela, Desiree, e o namorado, Piotr Bobak, foram presos em 16 de maio.
Assim que soube que o filho estava vivo, o pai da criança, Giovanni Lopez, foi visitá-lo e ficou com o bebê durante esses dois meses. Até a última atualização dessa matéria, ele não havia se pronunciado.
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