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Anvisa aprova uso da Coronavac e da vacina de Oxford no Brasil

Apesar da aprovação, a Anvisa determinou que as duas vacinas mantenham a geração de dados e sejam reavaliadas constantemente; reunião segue sendo transmitida ao vivo


Por Redação Educadora Publicado 17/01/2021
Foto: Divulgação/ Anvisa

Com dez meses de pandemia, o Brasil terá o início da vacinação contra a covid-19. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou hoje o uso emergencial da Coronavac e da vacina de Oxford/AstraZeneca, desenvolvidas no país pelo Instituto Butantan e Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), respectivamente. A reunião segue sendo transmitida ao vivo e já chegou a quatro horas de duração.

O primeiro voto foi da relatora dos pedidos, a diretora Meiruze Freitas. “Guiados pela ciência, assim como pelas evidências, resultados e informações apresentados, voto pela aprovação temporária”, justificou ela. Além disso, também defendeu que a população tome as vacinas. “Uma vacina só é de fato eficaz se as pessoas estiverem dispostas a tomá-la”, completou.

Depois dela, também foram favoráveis à aprovação os diretores Romison Rodrigues Mota e Alex Machado Campos. Ainda faltam os votos de o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, a diretora Cristiane Jourdan, mas a maioria já foi formada.

Apesar da aprovação, a Anvisa determinou que as duas vacinas mantenham a geração de dados e sejam reavaliadas constantemente.

O uso emergencial é um artifício para acelerar a vacinação da população. No Brasil, ainda não há nenhum imunizante havia sido aprovado até agora enquanto mais de 50 países já iniciaram o processo, também com uso emergencial. Conforme o PNI (Plano Nacional de Imunização), criado pelo Ministério da Saúde, os grupos prioritários, que receberão o imunizante na primeira fase, são os profissionais de saúde, idosos e indígenas.

Contudo, a vacinação em massa só acontece a partir do registro definitivo. Nenhum dos laboratórios ainda fez o pedido disso. A expectativa da Fiocruz é que isso seja enviado até a próxima sexta-feira (22). A análise da Anvisa para o registro pode durar até 60 dias.

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