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Anvisa libera uso de mais de 930 pomadas para modelar cabelo

Em fevereiro, a Anvisa proibiu a comercialização de todas as pomadas utilizadas para modelar e trançar cabelos


Por Folhapress Publicado 20/03/2023
Anvisa libera uso de mais de 930 pomadas para modelar cabelo
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou a utilização de mais de 930 tipos de pomadas para modelar cabelos. O uso estava suspenso desde fevereiro para investigação de efeitos adversos, como cegueira temporária.


Esses produtos são utilizados para realização de penteados, tranças e o chamado baby hair.

São muito usados em cabelos crespos e cacheados para trazer definição, mas podem ser aplicados em qualquer tipo de cabelo.

Acesse o nome das pomadas liberadas através do seguinte link: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/cosmeticos/pomadas/pomadas-autorizadas.


A agência reguladora manteve a interdição cautelar para os produtos que apresentam altas concentrações de Ceteareth-20, responsável pelos efeitos adversos oculares graves. E

sse tipo de substância é utilizado para misturar líquidos que não se misturam.


Os produtos liberados são aqueles que possuem em sua composição concentração menor que 20% do ingrediente, que não tiveram relatos de eventos adversos graves e cujos processos de regularização não tenham sido cancelados pela agência.


Em fevereiro, a Anvisa proibiu a comercialização de todas as pomadas utilizadas para modelar e trançar cabelos.


A decisão da agência foi tomada após os recentes casos de cegueira temporária, forte ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão, inchaço nos olhos e dor de cabeça ligados ao uso das pomadas.


Segundo as informações disponíveis, os eventos ocorreram, principalmente, com pessoas que tomaram banhos de mar e piscina ou mesmo de chuva após terem feito uso dos produtos.


Em suma, a Anvisa disse que as investigações continuam, com análises laboratoriais dos produtos, avaliação de processos de fabricação, inspeção aos fabricantes, adoção de medidas regulatórias específicas, reuniões com especialistas, interação com autoridades sanitárias internacionais e acompanhamento das notificações de eventos adversos relacionados às pomadas.

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