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Brasil atinge 146 mil mortes pela covid-19, mostram dados do consórcio de imprensa

O Brasil registrou 594 novas mortes pela covid-19 e 23.626 casos da doença, neste sábado (3)


Por Folhapress Publicado 03/10/2020
Crédito: Arte Educadora

O Brasil registrou 594 novas mortes pela covid-19 e 23.626 casos da doença, neste sábado (3). O país chega, portanto, a 146.011 óbitos e 23.626 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. Os dados são referentes a 26 estados -o Maranhão foi o único que não divulgou seus registros.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 653. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média (em relação à média de 14 dias antes), mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila).
A média ainda está em patamares elevados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Dados divulgados neste sábado pelo ministério da Saúde apontam 26.310 novos casos da Covid-19 confirmados nas últimas 24h, com 599 novas mortes -dessas, 466 ocorreram nos últimos três dias. Com isso, o total registrado no balanço federal já chega a 4.906.833 casos confirmados da doença desde fevereiro, com 145.987 mortes.

Há ainda 2.412 mortes em investigação, o que pode aumentar os números. A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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