Cartilha critica agressões a jornalistas
O texto prevê que "as autoridades públicas têm a obrigação de condenar veementemente agressões contra jornalistas"
Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ser criticado por ataques à imprensa – ele chegou a dar “banana” a repórteres -, o governo divulgou na terça-feira (3) a reedição de uma cartilha sobre proteção a jornalistas e comunicadores.
Elaborado pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado pela ministra Damares Alves, o texto traz uma nova versão do documento, lançado no governo de Michel Temer, e prevê que “as autoridades públicas têm a obrigação de condenar veementemente agressões contra jornalistas”. O manual diz ainda que “os agentes do Estado não devem adotar discursos públicos que exponham jornalistas”.
Na semana passada, Bolsonaro atacou a editora do BR Político e colunista do jornal O Estado de S. Paulo, Vera Magalhães, que divulgou a notícia de que o presidente havia compartilhado dois vídeos para seus contatos no WhatsApp, convocando para manifestações em defesa do governo e contra o Congresso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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