Centenas de covas são abertas em SP à espera dos mortos pela Covid-19
Na manhã desta quarta-feira (01), coveiros que trabalham no local utilizaram roupas especias para evitarem a contaminação em sepultamentos com suspeita de coronavírus
Sepultamentos no cemitério da Vila Formosa, zona leste da capital paulista, aumentaram desde o início da pandemia do coronavírus. Várias covas estão sendo abertas no local, à espera de mais mortos, conforme previsões feitas por especialistas na área da saúde.
Uma foto aérea do cemitério, que é o maior da América Latina, foi estampada na capa do jornal americano Washington Post, um dos mais importantes do mundo.
Na manhã desta quarta-feira (01), coveiros que trabalham no local utilizaram roupas especias para evitarem a contaminação em sepultamentos com suspeita de coronavírus.
Os cemitérios públicos da cidade de São Paulo estão recebendo diariamente de 30 a 40 corpos de pessoas que morreram com suspeita de estarem contaminadas pelo novo vírus, mas sem que a condição fosse avalizada pelo teste laboratorial.
Por causa do atraso do Instituto Adolfo Lutz em disponibilizar os resultados dos testes de comprovação da doença, a imensa maioria desses mortos não aparece na contabilização feita pelo Ministério da Saúde como óbitos decorrentes da Covid-19.
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