Média de mortos por covid no Brasil cai abaixo de 200 pela primeira vez desde abril de 2020
Com isso, o país chega a 612.625 óbitos e 22.009.972 casos registrados desde o início da pandemia
O Brasil registrou neste sábado (20) a menor média móvel de mortes por Covid-19 desde 23 de abril de 2020. O país teve 196 óbitos, em média, a cada 24 horas, nos últimos sete dias.
A média móvel é um recurso estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados.
É calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete. Neste sábado, foram registradas 214 mortes por Covid e 8.603 casos da doença.
Com isso, o país chega a 612.625 óbitos e 22.009.972 casos registrados desde o início da pandemia. Distrito Federal não faz atualizações aos finais de semana e feriados.
O Amazonas não registrou mortes. Acre, Alagoas, Mato Grosso não atualizaram dados referentes à vacinação.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus.
As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
O Brasil registrou 895.864 doses de vacinas contra Covid-19, neste sábado. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 135.553 primeiras doses e 490.954 segundas.
Também foram registradas 667 doses únicas 268.690 doses de reforço e adicionais. Ao todo, 157.781.702 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil -128.743.052 delas já receberam a segunda dose do imunizante.
Assim, o país já tem 73,97% da população com a 1ª dose e 60,35% dos brasileiros com esquema vacinal completo.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.
Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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