Covas vai se mudar para sede da Prefeitura; rodízio é suspenso em SP
Além disso, todos os ônibus municipais deverão ser limpos com água sanitária no final da linha
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou na tarde desta segunda-feira, 16, que vai se mudar por tempo indeterminado para a sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá, na região central, durante o aumento dos casos do novo coronavírus na cidade. “A partir de hoje, vou passar a dormir aqui.”
Ele também anunciou, durante entrevista ao vivo na Band TV, que o rodízio de veículos está suspenso por tempo indeterminado a partir desta terça-feira, 17, para esvaziar a rede de transporte coletivo. Além disso, todos os ônibus municipais deverão ser limpos com água sanitária no final da linha. “Todas as medidas estão sendo tomadas por acompanhamento e sugestão dos profissionais da saúde”, justificou.
Covas ressaltou que a cidade está enfrentando um aumento de 40% a 50% no número de casos diariamente. Por isso, garantiu que serão disponibilizados 490 novos leitos de UTI em até 20 dias, o que significa o dobro da capacidade atual. Ele pediu que pacientes com casos suspeitos procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e deixem os hospitais para os que estão em estado mais grave.
Além de eventos promovidos por centros culturais municipais, também foi determinada a suspensão de todos os eventos que exigem alvará da Prefeitura, inclusive daqueles que já tiveram a autorização emitida. “Estamos fechando todos os equipamentos culturais e de assistência social – exceto os de acolhimento.”
Os servidores públicos com mais de 60 anos e que não trabalham na área de saúde passarão a fazer home office, assim como aqueles que integram grupos de risco. Além disso, os demais serão distribuídos em novos horários – divididos entre manhã e tarde – para evitar aglomerações no transporte público.
O prefeito também disse que, até o momento, não será determinado o fechamento de parques, mas que a decisão pode ser revista ao longo da semana. Além disso, ressaltou que as feiras livres estão mantidas e que “não se avizinha nenhuma crise de desabastecimento” na capital.
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