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David Uip se recusa a fazer acordo com quem vazou sua receita de cloroquina

De acordo com o advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, que representa Uip, a recusa em aceitar conciliação se dá pelo fato de que o médico "suportou enorme sofrimento, quando foi alvo de incontáveis manifestações de ódio" por causa do vazamento


Por Folhapress Publicado 01/03/2021
O infectologista David Uip, durante coletiva de imprensa em que foi divulgada a projeção do vírus no Estado de São Paulo. Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

O médico infectologista David Uip não fará acordo de conciliação com o gerente da farmácia que vazou a receita médica dele na qual era prescrito difosfato de cloroquina.

A decisão foi anunciada pela defesa de Uip nesta segunda (1º), antecipando-se à audiência judicial sobre o caso que será realizada no dia 11 deste mês. Em abril do ano passado, uma imagem da receita atribuída ao infectologista, que foi coordenador do Comitê de Contingenciamento do Governo de São Paulo, veio a público no início de abril. No dia 23 de março, o infectologista havia sido diagnosticado com Covid-19.

O gerente da farmácia em questão é acusado pelo crime de violação de sigilo profissional, que pode ter pena de detenção de três meses a um ano.

De acordo com o advogado Luiz Flávio Borges D’Urso, que representa Uip, a recusa em aceitar conciliação se dá pelo fato de que o médico “suportou enorme sofrimento, quando foi alvo de incontáveis manifestações de ódio” por causa do vazamento “em grupos de WhatsApp, da receita da vítima, na qual esta se autoprescrevia o medicamento cloroquina para ser adquirido e eventualmente ministrado”.

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