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Funcionários dos Correios entram em greve no país por tempo indeterminado

A categoria é contra a privatização dos Correios, medida defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL)


Por Estadão Conteúdo Publicado 11/09/2019
empregados dos correios desistem de greve
Foto: Agência Brasil

O Sintect-SP (Sindicato dos trabalhadores dos Correios de São Paulo, Grande SP e Sorocaba) anunciou greve a partir desta terça-feira (10) em todo o país por tempo indeterminado.

A decisão foi tomada após assembleias dos trabalhadores, que buscam reajuste salarial pela inflação, de 3,43%, e a manutenção de benefícios, como ter os pais como dependentes no plano de saúde e coparticipação de 30%; continuidade de percentual de férias em 70% e vales alimentação e refeição. Em Limeira, os funcionários também entraram em greve.

A categoria é contra a privatização dos Correios, medida defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo ele, a iniciativa melhoraria e baratearia os serviços prestados.

Para o Sintect-SP, “a direção dos Correios a mando do governo se negou a negociar com os trabalhadores. O próprio TST denunciou isso”. “A intenção do governo e da direção da ECT é acabar com os benefícios da categoria.” Segundo o sindicato, em nota, a direção da ECT e o governo querem “reduzir radicalmente os salários e benefícios para privatizar os Correios”.

No último dia 4 de setembro, os Correios rejeitaram uma mediação feita pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) com funcionários. Pela primeira vez uma empresa fechou as portas, de forma unilateral, em negociação dirigida pela corte, que é responsável por arbitrar impasses envolvendo categorias de empresas com abrangência nacional.

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