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Governo de SP quer evitar evasão com volta às aulas presencial obrigatória

A presença é obrigatória sob o risco de reprovação por faltas


Por Folhapress Publicado 17/10/2021
Foto: Roberto Gardinalli

As aulas presenciais voltam a ser obrigatórias nas 5,2 mil escolas estaduais e particulares de São Paulo a partir desta segunda-feira (18). As municipais permanecem com o formato presencial facultativo aos alunos. A presença é obrigatória sob o risco de reprovação por faltas. As exceções são os estudantes pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado o ciclo vacinal contra covid-19; jovens gestantes e puérperas; menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco; e estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à covid, mesmo com o ciclo vacinal completo, mas comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.

O chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Educação, Henrique Pimentel, disse que um dos motivos para a obrigatoriedade passar a valer a quase um bimestre do final do ano letivo é o combate à evasão escolar. “Sempre falamos que nada substitui a aula presencial e que qualquer dia de escola aberta já é uma vitória. Estamos vivendo um abismo educacional, temos alunos no sexto ano que não estão alfabetizados e acabaram ficando muito defasados.”

Os protocolos sanitários, como o distanciamento de 1 metro entre os alunos, uso obrigatório de máscara e álcool em gel ainda serão mantidos até o final de outubro, assim como o esquema de revezamento planejado por cada escola, de acordo com a capacidade física. Hoje, as escolas que não têm espaço suficiente para manter o distanciamento de 1 metro entre os alunos, funcionam em esquema de revezamento de turmas.

A partir de 3 de novembro, novas mudanças passarão a ser implementadas, como a não obrigatoriedade do distanciamento de 1 metro e o fim do revezamento entre os alunos. Pimentel reforça que todas as decisões da Secretaria foram tomadas de forma gradual e aprovadas pelo comitê científico do governo estadual, principalmente do que diz respeito às normas sanitárias implementadas durante a pandemia.

Ainda de acordo com o chefe de gabinete, a imunização de 97% dos profissionais da educação, com esquema vacinal completo, garante maior segurança para a retomada por completo das aulas. Além disso, segundo ele, 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos já tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19.

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