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Guardas usam bala de borracha para dispersar aglomeração na Grande São Paulo

Imagens feitas com celular mostram guardas, com espingardas em punho, atirando em direção a pessoas


Por Folhapress Publicado 29/07/2020
Arte Educadora

Guardas civis municipais atiraram com balas de borracha para dispersar uma aglomeração de pessoas, no início da madrugada de domingo (26), em Guarulhos, na Grande São Paulo. Os agentes também usaram bombas e spray de pimenta. Ninguém se feriu.

Imagens feitas com celular mostram gcms, com espingardas em punho, atirando em direção a pessoas que estão a vários metros de distância dos guardas. Um morador alerta os agentes sobre a presença de crianças na rua, mas mesmo assim os tiros continuam, conforme os guardas avançam.

Enquanto ao menos quatro guardas avançam dando tiros de borracha, um homem e uma mulher se aproximam de outros dois gcms, que borrifam spray de pimenta contra o casal e também acertam, indiretamente, um homem próximo deles.

A reportagem apurou que, instantes antes da chegada dos guardas, ocorria um fluxo de funk entre as ruas Pérola e Clovis, no bairro Marabá. Os guardas foram chamados por meio de uma denúncia para verificar a aglomeração de pessoas -que é proibida em decorrência da pandemia da covid-19.

OUTRO LADO

Segundo a GCM de Guarulhos, ao chegar ao cruzamento do bairro Marabá, os agentes constataram a aglomeração de pessoas, além da presença de veículos bloqueando a rua com som alto, “perturbando o sossego público”. “Os agentes tentaram dialogar e, ao iniciarem procedimentos para encerrar o evento ilegal e desinterditar a via, os participantes começaram a jogar pedras, garrafas e pedaços de madeira contra a equipe”, diz trecho de nota.

Em decorrência disso, os guardas, segundo a GCM, usaram bombas de efeito moral e atiraram com balas de borracha com o intuito de dispersar as pessoas. “Importante destacar que nesse tipo de intervenção são utilizados apenas equipamentos não letais e com muita a cautela”, salientou a GCM.

Sobre o uso do spray de pimenta contra o casal, a GCM alega que o homem e a mulher “estavam muito exaltados e na iminência de partir para confronto físico.” Sobre eventuais excessos cometidos pelos agentes, a GCM afirma que toda a ação foi documentada e que a Corregedoria da instituição vai apurar a conduta dos guardas.

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