Renner desmente fechamento de lojas e demissão em massa em meio a pandemia
Comunicado feito há um mês foi distorcido; rede, assim como várias outras lojas do comércio pelo país, segue sem abrir ao público
Viralizou nos últimos dias a notícia de que a rede de lojas Renner anunciou neste mês que iria fechar as suas lojas e demitir todos os funcionários por causa da pandemia da Covid-19. A notícia é falsa.
A Renner fez um anúncio do fechamento temporário das lojas físicas como parte dos esforços para combater o avanço da Covid-19. Isso foi há um mês. A rede, assim como várias outras lojas do comércio pelo país, segue sem abrir ao público.
No comunicado de março, a Renner anuncia o fechamento temporário de todas as lojas físicas das marcas Renner, Camicado, Youcom e Ashua. “A decisão tem o objetivo de priorizar a saúde de colaboradores, clientes, fornecedores e comunidades para evitar o avanço do coronavírus (Covid-19)”, afirma o texto.
O G1 informou nesta terça (21) que a rede, porém, diz que em nenhum momento fez qualquer anúncio de demissão de funcionários ou de fechamento definitivo de todas as suas lojas, como prega a mensagem falsa, no Brasil, na Argentina e no Uruguai.
Para os colaboradores que trabalham em loja, a empresa deu a orientação de compensar horas ou concedeu férias. Os times administrativos estão, em quase sua totalidade, atuando em regime de home office. Os centros de distribuição e as centrais de atendimento funcionam com quadro reduzido e, para manter os empregos, houve reduções drásticas de despesas e reavaliação de investimentos.
O comunicado explica que todas as marcas seguem à disposição dos consumidores nos seus canais online, com frete grátis e prazo de troca estendido para 90 dias após a compra. Também afirma que medidas gerenciais têm sido adotadas com foco na preservação de parceiros e iniciativas para reduzir os impactos negativos do período, garantindo a sustentabilidade das operações, têm sido implementadas.
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