Manifestantes se reúnem na Justiça Federal para declarar apoio a Moro e à Lava Jato
Ato acontece uma semana após o vazamento de conversas entre o ministro e o procurador Deltan Dallagnol
Um grupo de manifestantes se reuniu em frente à Justiça Federal de Curitiba, no bairro Ahú, para declarar apoio ao ex-juiz e atual ministro, Sérgio Moro, e também à Operação Lava Lato. A mobilização aconteceu na tarde deste domingo (16), uma semana após o site ‘The Intercept’ divulgar uma série de diálogos de Moro com o procurador Deltan Dallangnol que colocariam em dúvida a atuação do juiz nos processos da operação.
Para Patrick Ignaszevski, do movimento República de Curitiba, a tentativa desses diálogos é a de destruir a imagem de Moro e Dallagnol. “Nós nem sabemos se essas mensagens são verdadeiras e elas tentam mostrar que a Lava Jato tem lado, o que não é verdade. Nosso ato hoje é para demonstrar que queremos que esse hacker seja enquadrado diante das leis do nosso país. Nós acreditamos na Lava Jato e no juiz Sérgio Moro”, disse.
Luiz Carlos Alborghetti Neto disse que outro objetivo da mobilização é a de convocar a população para os protestos de apoio a Moro no dia 30. “Viemos divulgar o ato que será muito maior e em todo o Brasil. Aqui em Curitiba estaremos na Praça Santos Andrade e hoje já recebemos um apoio muito positivo e com várias buzinas”, comentou.
Ao longo da semana, o ‘The Intercept’ divulgou uma série de mensagens que teriam sido trocadas por Moro e Dallagnol. Entre elas, estariam informações de que o procurador teria repassado informações sigilosas fornecidas pelos delatores da empresa ao Ministério Público e recebeu conselhos sobre a melhor forma de encaminhá-las. Moro também teria sugerido que a força-tarefa divulgasse nota para rebater críticas da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante a semana, Moro se defendeu e garantiu que não cometeu nenhuma ilegalidade. “Eu não cometi nenhum ilícito. Estou absolutamente tranquilo em relação a todos os atos que cometi enquanto juiz da Lava Jato. Eventualmente, pode ter havido algum descuido formal, mas, enfim, isso não é nenhum ilícito”, disse o ministro.
Fonte: Portal Banda B
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