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Rio proíbe festas privadas de Réveillon nos quiosques da orla

No início da semana, a prefeitura já havia anunciado que a festa oficial de Réveillon estava cancelada; também estão proibidos cercadinhos, shows ou qualquer evento com cobrança de ingressos, na areia ou no calçadão


Por Folhapress Publicado 17/12/2020
Fernando Maia/Riotur

Diante do avanço da covid-19 na cidade, a Prefeitura do Rio de Janeiro informou nesta quinta-feira (17) que estão proibidas as festas privadas de Réveillon nos quiosques da orla. Não serão permitidos cercadinhos, shows ou qualquer evento com cobrança de ingressos, na areia ou no calçadão.

“Lamentamos profundamente as vidas que se foram e esperamos salvaguardar outras tantas, apelando ainda para que tomem cuidados sanitários onde quer que estejam na virada de ano”, afirmou o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).

No início da semana, a prefeitura já havia anunciado que a festa oficial de Réveillon estava cancelada. Neste ano, o tradicional evento já ocorreria de forma diferente: sem público e sem queima de fogos, transmitido pela televisão e internet.

Mesmo com as mudanças previstas, a administração municipal avaliou que seria mais seguro suspender a festa por completo. Em nota enviada à imprensa, a prefeitura afirmou que a decisão aconteceu “em respeito a todas as vítimas e em favor da segurança de todos”.

O Sindicato dos Meios de Hospedagens do Município do Rio divulgou nesta semana que cerca de 58% dos quartos de hotéis estão reservados para o Réveillon. No ano passado, no mesmo período, o índice era de 68%. Fora da capital, levantamento da Associação de Hotéis do Estado indica ocupação de 81%.

O cancelamento de eventos de Ano-Novo já ocorreu em outros estados. Na Bahia, o avanço da pandemia levou o governo a proibir a realização de festas em estabelecimentos públicos e privados.

Com isso, festas de Réveillon foram canceladas, como o Festival da Virada, em Salvador, que este ano aconteceria sem público, em formato de live, com shows de Ivete Sangalo e Gustavo Lima.

Assim como outros estados, o Rio de Janeiro enfrenta um forte crescimento da transmissão do novo coronavírus. Na capital, a taxa de ocupação de leitos intensivos na rede SUS nesta quinta-feira é de 89%. No momento, 338 pessoas aguardam transferência para leitos no Rio e na Baixada Fluminense, sendo 188 para UTI.

Na última semana, a Prefeitura do Rio decidiu, em conjunto com o governo do estado, anunciar novas restrições, sem, no entanto, adotar medidas mais duras, como a proibição de permanência nas praias.

As autoridades fluminenses vinham insistindo na visão de que a prometida testagem em massa, a fiscalização de eventos e a abertura de leitos seriam suficientes para conter a pandemia.

Entre os anúncios feitos na ocasião, estava a proibição do uso de áreas de lazer de uso comum em condomínios, como saunas e piscinas, e do estacionamento na orla aos finais de semana e feriados.

Crivella também determinou o cancelamento das áreas de lazer nas orlas de Copacabana, Ipanema e Leblon e no Aterro do Flamengo aos domingos e feriados. Isso significa que as pistas passaram a ficar abertas para o trânsito de veículos.

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