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Vai ao Nordeste? Entenda a intoxicação da maré vermelha que já registra 400 casos

Crescimento excessivo de algas provoca fenômeno no mar


Por Redação Educadora Publicado 03/02/2024
Após o registro de mais de 200 casos de intoxicação, em Alagoas, relacionados ao fenômeno da maré vermelha, o Instituto de Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA) informou que não encontrou novos pontos no litoral alagoano. Técnicos do instituto fizeram nesta sexta-feira (2) um sobrevoo em praias do litoral norte do estado, onde os casos foram registrados, é não identificaram visualmente a presença das algas que causam o fenômeno.
Foto: Cetesb

Após o registro de mais de 200 casos de intoxicação, em Alagoas, relacionados ao fenômeno da maré vermelha, o Instituto de Meio Ambiente do Estado (IMA) faz alertas.

Técnicos do instituto fazem um sobrevoo em praias do litoral norte do estado.

A equipe também coleta amostras de água do mar em trechos da praia de Carro Quebrado, em Barra de Santo Antônio.

“As equipes de Gerenciamento Costeiro e do laboratório percorrem o trecho da costa entre Maceió e Barra de Camaragibe”, informa o IMA.

Pernambuco

O estado vizinho, Pernambuco, também sofre com a maré vermelha, especialmente no litoral sul, entre os municípios de Maracaípe e Tamandaré.

Mais de 270 pessoas, entre banhistas e surfistas, precisaram de atendimento médico após relatarem sintomas de intoxicação.

Técnicos da Secretaria de Estado de Saúde de Pernambuco realizam análise dos prontuários dos pacientes que buscaram hospital entre 26 a 30 de janeiro.

“278 casos suspeitos são identificados nos prontuários do Hospital Municipal”, informa a SES.

Em suma, cerca de 200 pescadores apresentaram sintomas da intoxicação durante a maré vermelha.

Há relatos de pescadores. Eles acreditam que o “Tingui” – forma como eles conhecem o fenômeno-, está mais forte do que em anos anteriores.

A secretaria orienta aos banhistas evitar proximidade com os locais afetados e também com sinais como odor e a coloração da água do mar, “que podem sinalizar possíveis novos episódios”.

“Não há orientação para evitar a ida ao mar ou praia, bem como para evitar o consumo de moluscos (mariscos, ostras e sururu)”, diz secretaria.

“Mas a população deve estar atenta ao odor e a coloração da água do mar que pode sinalizar possíveis novos episódios. Nessa situação, deve-se evitar a proximidade com os locais afetados”, aponta a SES.

No momento atual do ciclo da floração dessas algas, a tendência é pela diminuição de casos relacionados ao fenômeno.

A SES ressalta, porém, a importância da manutenção do monitoramento constante por parte dos órgãos ambientais.

O que é a maré vermelha

A maré vermelha é um fenômeno provocado pelo crescimento excessivo de algas que liberam ou não toxinas.

É percebido na superfície da água pelo odor e pela formação de uma grande mancha que pode apresentar tons avermelhados, alaranjados, amarelados ou acastanhados.

Segundo o IMA, o fenômeno é provocado pelo aumento da temperatura, salinidade, excesso de nutrientes, entre outros fatores.

Também contribui a liberação de esgoto doméstico nas praias, fazendo com que o tempo de permanência da maré vermelha na região dure entre 12h e 48h.

Sintomas: enjoo, diarreia, irritação e secura nos olhos, além de falta de ar.

Há recomendação, porém, para que seja evitada a recreação e o banho em trechos do mar com coloração e odor diferentes.

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