Vítima de câncer, morre, aos 63, o jornalista Gilberto Dimenstein
Criador do portal Catraca Livre, jornalista polêmico e premiado foi comentarista da Rádio CBN e colunista da Folha de S. Paulo por 28 anos.
Gilberto Dimenstein, jornalista criador do portal Catraca Livre, morreu nesta sexta-feira (29), aos 63 anos, vítima de um câncer originado no pâncreas, com metástase no fígado. A doença foi diagnosticada em 2019.
Polêmico, Dimenstein foi comentarista da Rádio CBN e colunista da Folha de S. Paulo por 28 anos. Em 2007, o jornalista foi apontado pela revista Época como uma das cem figuras mais influentes do País por suas reportagens sobre temas sociais e experiências em projetos educacionais.
Atualmente, permanecia ativo como um crítico do governo Bolsonaro e Trump . Perguntado sobre o que traria energia a ele, respondeu: “A raiva profunda que eu tenho do Bolsonaro e do Trump. Eu fico louco quando ouço as besteiras do Bolsonaro. Mas a raiva é movedora. Vou pro Twitter, escrevo contra eles e me sinto vivo”.
Em recente entrevista ao portal UOL, Dimenstein afirmou: “Estou vivendo uma história de amor, por causa do câncer, com a minha mulher. A mulher com quem eu vivo há vinte anos. Nunca tive com ela a intimidade que tenho agora”.
Ele era casado com Anna Penido, também jornalista, com quem viveu junto por vinte anos. Deixa dois filhos, um de 32 anos e o outro de 29, e um neto de dois anos.
Junto com Anna, ele escrevia um livro entitulado “Os Melhores Dias da Minha Vida – Lições do Câncer”.
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