Volta às aulas presenciais será obrigatória em SP a partir de próxima segunda (18)
Com a decisão, que deve ser anunciada oficialmente nesta quarta-feira (13) pelo governador João Doria (PSDB), acaba o rodízio de estudantes nas salas de aula
A volta às aulas presenciais será obrigatória a todos os alunos das redes pública e particular de ensino a partir de segunda-feira (18) no Estado de São Paulo. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pela Folha de S.Paulo.
Com a decisão, que deve ser anunciada oficialmente nesta quarta-feira (13) pelo governador João Doria (PSDB), acaba o rodízio de estudantes nas salas de aula.
Outra mudança é o fim da exigência, a partir do dia 3 de novembro, de distanciamento de um metro entre os alunos, o que levava as escolas a fazer revezamento de frequência.
Na rede pública de ensino, 3,5 milhões de alunos estão matriculados em mais de 5 mil escolas em todo o Estado.
O uso de máscara continuará obrigatório para professores, estudantes e funcionários, assim como a utilização de álcool em gel. Até o momento, a frequência presencial às escolas é optativa tanto na rede pública como na particular.
Em julho, o governador João Doria anunciou a ampliação do funcionamento do comércio em São Paulo e o fim do limite de 35% de alunos nas escolas. Desde então, as instituições de ensino básico podiam atender os estudantes de acordo com seu espaço físico, respeitando apenas a regra de distanciamento de um metro.
Desde o início do processo de reabertura das escolas, a gestão Doria afirmava que o retorno dos alunos ocorreria de forma gradual, de acordo com as fases do Plano São Paulo. Em maio, no entanto, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, anunciou que pretendia acabar com os limites de ocupação nas unidades para acelerar a volta às aulas.
Levantamento da Folha mostrou que os maiores colégios particulares se organizaram para atender todos os dias todos aqueles que quiserem frequentar as aulas. Já na rede pública, prevalece o sistema de rodízio, com o máximo de 50% dos estudantes por vez.
No entanto, mesmo autorizadas a atender 100% dos matriculados todos os dias, escolas particulares da capital não viram o retorno de todos os estudantes.
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