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Cinco pessoas da mesma família são presas sob suspeita de espancar e matar criança em SP

A mãe, o tio, a tia, o avô e a avó de Victor Adriano Pereira da Cruz, de três anos, foram indiciados pelos crimes de maus-tratos, lesão corporal e tortura


Por Folhapress Publicado 03/01/2020
Fachada do Hospital de Parelheiros, na zonal sul de SP, onde garoto foi atendido – Rivaldo Gomes/Folhapress

Cinco pessoas de uma mesma família foram presas sob a suspeita de envolvimento na morte de um menino de três anos em São Paulo.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, a mãe, o tio, a tia, o avô e a avó de Victor Adriano Pereira da Cruz foram indiciados pelos crimes de maus-tratos, lesão corporal e tortura.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o menino foi levado no dia 29 de dezembro de 2019 até o Hospital Municipal de Parelheiros (zona sul) com ferimentos aparentes no corpo e morreu um dia depois.

Os médicos que atenderam o garoto acionaram a polícia porque suspeitaram que o quadro de saúde do paciente se agravou em razão de possíveis agressões que ele tenha sofrido antes de ser internado.

Três parentes da vítima, segundo a Secretaria de Segurança, foram presos em flagrante. Outros dois foram detidos após a Justiça conceder pedido de prisão preventiva.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança informou que a polícia aguarda neste momento o “resultado do laudo necroscópico para concluir o caso”.

O comunicado esclarece ainda que a Polícia Civil não possui “registros anteriores relacionados a maus-tratos contra a vítima”.
O caso será investigado no 25º DP (Parelheiros).

Leia à íntegra a nota da SSP sobre o caso: 

“A Polícia Civil informa que cinco pessoas, familiares da vítima, estão presas. Três deles foram presos em flagrante, e os outros dois em decorrência de um pedido de prisão preventiva. Ambos foram indiciados por maus-tratos, lesão corporal e tortura. Não há registros anteriores relacionados a maus-tratos contra a vítima. A autoridade policial aguarda o resultado do laudo necroscópico para concluir o caso.”

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