Chuvas provocam desabamentos na Grande São Paulo
Pelo menos 13 residências desabaram devido à forte chuva que cai na região metropolitana de São Paulo
Pelo menos 13 residências desabaram devido à forte chuva que cai na região metropolitana de São Paulo desde o fim da tarde desta quinta-feira (2), de acordo com o Corpo de Bombeiros.
Só uma dessas ocorrência deixou feridos, em Santa Izabel, na Grande São Paulo. Uma casa desabou na rodovia Prefeito Joaquim Simão, e uma menina de 13 anos foi retirada dos escombros, com escoriações.
Em Barueri, na Grande SP, um muro caiu sobre uma residência na rua Marcos Marcondes, onde havia três pessoas, que foram resgatadas pelos bombeiros sem ferimentos.
As outras ocorrências não deixaram vítimas. Os bombeiros foram acionados para 17 casos de enchentes e dez quedas de árvores.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) disparou alerta de tempestades, com previsão de ventos intensos (de 60 a 100 quilômetros por hora), queda de granizo, risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações e quedas de árvores e de alagamentos.
A Prefeitura de São Paulo colocou a cidade toda em estado de atenção para alagamentos. A tendência é que, nesta sexta (3), as tempestades deem uma trégua –mas ainda há condições para chuvas entre a madrugada e o começo da manhã. A temperatura deve diminuir, com mínima de 19°C e máxima de 24°C.
O sábado (4) deve ter manhã com sol entre nuvens e temperatura em elevação, com possibilidade de chuva forte à tarde. Os termômetros variam entre 18°C e 26°C.
Conforme a Folha mostrou em dezembro, a cidade de São Paulo não tem o Plano Municipal de Redução de Riscos exigido no Plano Diretor Estratégico desde 2014, com análise, caracterização e dimensionamento tanto das áreas de risco de inundação, deslizamento e solapamento quanto das famílias que vivem nessas regiões.
De acordo com a lei, esse plano deve definir ações e intervenções necessárias para fazer obras estruturais e adotar medidas de segurança e proteção, com fixação de prioridades, prazos e estimativas de custos e recursos necessários.
O documento que deveria ser elaborado pela prefeitura precisa também definir estratégias para realocar os moradores dessas áreas de risco, quando necessário, de acordo com critérios técnicos objetivos.
O último mapeamento de risco geológico na cidade foi feito pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) há uma década, entre 2009 e 2010. O estudo identificou, à época, 407 áreas de risco, sendo que 29 mil famílias viviam em regiões de risco alto ou muito alto.
A prefeitura diz que a Defesa Civil vem desde 2015 atualizando esse mapeamento e que identificou outras 63 áreas de risco na capital.
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