O que se sabe sobre caso de jovem de 18 anos que matou e enterrou mulher em quintal de casa
Ao ser preso, jovem sorri e afirma que não se arrependeu do crime. Idosa, de 64 anos, foi encontrada enterrada no quintal da própria casa
Um jovem, de 18 anos, foi preso nesta quinta-feira (3) suspeito de matar e enterrar uma idosa, de 62 anos, no quintal da residência dela em Barretos, no interior de São Paulo. Nilza Costa Pingoud foi encontrada morta na última terça-feira (1).
O suspeito, identificado como Leonardo Silva, foi localizado pela Polícia Civil em Frutal (MG), a cerca de 82 km de onde o crime foi cometido. Ao chegar na delegacia, o jovem afirmou que não se arrepende de ter assassinado Nilza. “Foi por diversão”, disse o suspeito ao ser questionado sobre a motivação do crime.
Em imagens divulgadas pela corporação o suspeito chega sorrindo e ainda manda beijo. Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito, que foi identificado por meio de câmeras de segurança e estava com prisão temporária decretada desde a quarta-feira (2), foi preso com apoio da Polícia Militar.
O caso
De acordo com o delegado Rafael Faria Domingos, responsável pelas investigações, Leonardo morava nos fundos da casa de Nilza, no bairro Los Angeles. Ele se apresentou como travesti e teria sido acolhido pela vítima, por razões a serem esclarecidas.
Nilza foi encontrada morta após vizinhos estranharem o fato do imóvel estar trancado e não terem a visto há quase uma semana. Um deles possuía a chave do local e acionou a Polícia Civil. No local, os policiais perceberam que a terra do jardim estava remexida e, ao verificarem, encontraram o corpo. O caso inicialmente foi apurado como latrocínio, roubo seguido de morte.
Leonardo foi identificado como suspeito a partir de uma análise de imagens das câmeras de segurança. Na sequência, ele teve a prisão temporária decretada na quarta-feira. Segundo as investigações, há indícios de movimentação recente nas contas bancárias da vítima, o que levanta indícios de quem o crime foi premeditado.
A Polícia Civil acredita que Nilza tenha sido asfixiada enquanto dormia, porém, a causa da morte de ainda deve ser confirmada por laudo pericial. O celular de Nilza não foi localizado.
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