Justiça concede liberdade condicional a goleiro Bruno
Ele foi condenado pela morte de Eliza Samudio
A Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade condicional ao goleiro Bruno Fernandes, condenado pela morte da modelo Eliza Samudio. A decisão foi assinada pela juíza Ana Paula Abreu Filgueiras na quinta-feira (12).
Com a liberdade condicional, Bruno fica obrigado apenas a se apresentar trimestralmente à Justiça em uma das unidades do Patronato Margarino Torres, no estado do Rio, para assinar boletim de frequência e manter atualizados seu endereço e suas atividades.
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Na decisão, Filgueiras afirma que o ex-goleiro cumpria pena desde 2019 em prisão domiciliar, contudo, agora podia ter perante a lei liberdade condicional.
Para a juíza, em suma, “não há qualquer óbice concreto [obstáculo] à concessão do livramento condicional ao apenado, na medida em que ele preenche o requisito objetivo necessário”
A magistrada também aponta que “o apenado desempenhou atividades laborativas” e “cumpriu regularmente as condições da prisão domiciliar”.
O caso envolvendo o ex-goleiro do Flamengo e a modelo Eliza Samudio veio à tona em 2010. Bruno teve condenação de a 22 anos de prisão. O corpo da modelo sumiu.
Por causa do resultado das eleições presidenciais de 2022, pois Bolsonaro perdeu, o goleiro disse: “luto pela minha vida, pela minha família, pela minha nação. Obrigado, presidente Jair Bolsonaro, por me fazer ter orgulho de ser brasileiro”, disse à época.
Também no ano passado, a contratação de Bruno por um time de Búzios (RJ) causou polêmica na região. Ele acabou demitido dois dias depois de seu anúncio.
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