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Alimentos ficarão mais baratos em 2021, diz presidente do BC

De acordo com Campos Neto, o efeito na inflação é temporário, motivado por fatores como a desvalorização do real


Por Folhapress Publicado 27/11/2020
Foto: Pixabay

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira (26) que os alimentos ficarão mais baratos em 2021. Segundo ele, a inflação desses produtos chegou a um pico e voltará a cair.

Em entrevista ao SBT, o chefe da autoridade monetária também afirmou que não criticou o ministro Paulo Guedes (Economia) ao dizer que o Brasil precisa de um plano que demonstre preocupação com a trajetória da dívida pública para ganhar credibilidade.

De acordo com Campos Neto, o efeito na inflação é temporário, motivado por fatores como a desvalorização do real e a injeção de dinheiro na economia com os pagamentos do auxílio emergencial.

“Temos uma tendência mundial de alguns alimentos onde o preço foi transferido, que o preço internacional está caindo, então a gente entende que sim, alguns alimentos vão ficar mais baratos”, disse.

“A inflação de alimentos, que chegou a um pico de 18%, vai voltar a cair. Dá para dizer, sim, que a parte de alimentação em domicílio tende a ter um ano melhor no ano que vem do que teve neste” afirmou.

Na quarta-feira (25), após Campos Neto dizer que o país precisa de um plano que demonstre preocupação com a trajetória da dívida pública, Guedes rebateu.

“O presidente Campos Neto sabe qual é o plano. Se ele tiver um plano melhor, pergunte a ele qual o plano dele, qual o plano que vai recuperar a credibilidade” disse. “O dia que a bolsa estiver caindo 50%, o dólar explodindo, aí vou dizer que falta credibilidade”.

Na entrevista desta quinta, o presidente do BC disse que estava apenas ecoando uma preocupação que havia sido dita por Guedes, de que é importante respeitar o teto de gastos e não buscar saídas que gerem gastos permanentes.

“Não era uma crítica. Eu estava, na verdade, ecoando uma mensagem que tinha sido propagada pelo ministro e pela área de economia, né? Nós temos um pensamento muito parecido”, afirmou.

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