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A sindicatos, Botion confirma aulas presenciais em Limeira; entidades seguem mobilizadas

Aulas presenciais na cidade iniciaram no dia 8 para a rede estadual e começarão no dia 15 para a rede municipal


Por Redação Educadora Publicado 12/02/2021
Foto: Divulgação/Prefeitura de Limeira

Alegando obedecer ao Grupo Técnico do Coronavírus montado na Prefeitura, o prefeito Mário Botion (PSD) confirmou na quarta (10), ao comitê de sindicatos de trabalhadores criado para dialogar sobre a pandemia, que o retorno das aulas presenciais será mantido em Limeira – desde o dia 8 para a rede estadual e no dia 15 para a rede municipal. As entidades seguem mobilizadas, contrárias a este retorno.

A declaração do prefeito ocorreu durante reunião realizada na Prefeitura, onde o grupo de entidades argumentou que a volta dos alunos pode piorar muito o quadro da doença no município. “Neste momento, o que está valendo é a decisão técnica que já foi tomada”, reforçou Botion.

Além do prefeito, das entidades sindicais e da vereadora Isabelly Carvalho (PT) – que faz parte do comitê, também participaram da reunião os secretários de Educação, André De Francesco, e de Saúde, Vitor Santos. Botion recebeu ofício dos sindicatos e prometeu debatê-lo com o grupo técnico até 15 de fevereiro. As entidades não descartam ações junto à sociedade e nem buscar a intervenção do MP (Ministério Público).

O Comitê diz que o retorno presencial ocorre em momento de pico do coronavírus e argumenta que isso só deveria ocorrer com vacina para os trabalhadores, numa situação de imunidade de rebanho. “Especialmente na educação infantil, o protocolo parece ter se esquecido do momento do toque e da aproximação entre aluno e professor. Para eles, o professor ficará em sua cadeira e os 35% de alunos estáticos, separados dentro da sala de aula. É irreal”, argumentou a coordenadora do Sindsel, Silvana Arado.

As entidades questionaram Botion sobre a distribuição de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como máscaras e álcool em gel, e relataram os casos de contaminação ocorridos em outras cidades. O prefeito respondeu que a rede municipal adiou em uma semana o retorno às aulas, para um melhor planejamento e acolhimento dos alunos.

“Isso é insuficiente. Os profissionais da educação estão inseguros e querem a suspensão do retorno até pelo menos o mês de abril”, apontou o presidente do Sinecol (Sindicato dos Empregados no Comércio de Limeira e Região), Paulo Cesar da Silva, que representou a USTL (União Sindical dos Trabalhadores de Limeira) na reunião.

A nível estadual, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo) já se encontra em greve sanitária e apresentou casos de contaminações na rede. Além de Sindsel, Sinecol, USTL e Apeoesp, também participaram do encontro o Stial (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Limeira e Região), a Fetam (Federação dos Servidores do Estado de São Paulo), o Sindicato dos Bancários de Limeira e Região, o Sindttrul (Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Limeira) e o Sinsaúde (Sindicato dos Trabalhadores na Saúde de Campinas e Região).

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