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Alimentar pombos pode gerar multa de R$ 479,55 em Limeira

A Vigilância Epidemiológica explica que não fornecer alimentos a esses animais é uma forma de prevenir a doença do pombo


Por Giovanna Rovari Publicado 16/03/2022
Alimentar pombos pode gerar multa de R$ 479,55 em Limeira
Foto: Roberto Gardinalli

Alimentar pombos, aves e similares em Limeira pode gerar multa de R$ 479,55. O Código de Posturas do Município possui a Lei 5.494/2015, que em seu artigo 12 proíbe lançar alimentos em espaços públicos para esses animais.

Há outra lei, a 4047/2006, que trata especificamente dos pombos, proibindo que eles sejam alimentados em áreas públicas.

DOENÇA DO POMBO

A criptococose, mais conhecida como a doença do pombo é uma infecção ocasionada por fungos que se proliferam nas fezes dos pombos e também em ocos de árvore. Além da criptococose, a toxoplasmose também pode ser transmitida por pombos, mas nesse caso, o principal vetor é o gato.

A Divisão de Vigilância Epidemiológica de Limeira explica que ambas doenças não são de notificação compulsória. Por esse motivo, não há dados sobre elas, mas orienta e explica que a principal recomendação é evitar o fornecimento de alimentos a esses animais.

Ainda em relação aos alimentos, a Divisão de Zoonoses orienta que a ração dos animais domésticos, como cães e gatos, não fique exposta o dia todo. O ideal é que a sobra da ração seja recolhida sempre após a refeição desses animais, para evitar que ela seja consumida por pombos.

Fechar frestas em imóveis, sobretudo no forro ou no telhado, para evitar que esses locais sejam usados como ninhos de pombos também é destacado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica de Limeira.

Em julho de 2019, duas mortes em decorrência da doença do pombo ganharam destaque nacional, dois homens, de 43 e 56 anos, perderam a vida depois de passarem um longo período internados em Santos, no litoral paulista.

Mais recentemente, no fim de janeiro deste ano, um jovem de apenas 23 anos, natural de Santa Bárbara D’Oeste, morreu em Americana, em decorrência de uma pneumonia adquirida após contrair meningite fúngica, originada também pela criptococose.

FORMAS DE TRANSMISSÃO

Após ser inalado pelas pessoas, o fungo da criptococose se instala no pulmão e depois migra para o sistema nervoso central, causando um problema generalizado em alguns casos. Eles se espalham pelo ar e o risco maior está em ambientes fechados, onde esses animais se abrigam.

Já a toxoplasmose é causada por um protozoário que se chama Toxoplasma Gondii. Esse parasita está presente na musculatura de uma série de animais, como cães, gatos, bovinos, porcos, equinos e até aves. O único animal capaz de transmitir e eliminar a forma infectante deste protozoário no meio ambiente é o gato, por meio das fezes.

Segundo especialistas, na maioria dos casos, os gatos adquirem o Toxoplasma Gondii ao caçar e comer pássaros, que carregam em seus músculos o protozoário e a orientação é manter os felinos sempre bem alimentados, para que eles não as comam, além de fazer a vermifugação duas vezes por ano para evitar que eles tenham o protozoário no organismo.

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