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Botion quer que bares com registro de ocorrências de crimes percam alvará especial

Outra alteração estabelece que Consegs sejam consultados para emissão de alvará especial


Por Redação Educadora Publicado 26/10/2021
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

A Prefeitura de Limeira protocolou na segunda-feira (25) na Câmara de Vereadoresum projeto de lei que prevê alterações na Lei Municipal 3.626, de setembro de 2003, conhecida como “Lei Fecha-Bar”. De forma sintetizada, a lei que vigora atualmente permite que proprietários de bares obtenham alvará especial para manter o seu negócio aberto por horário estendido, desde que cumpra requisitos específicos.

O projeto de alteração do prefeito Mario Botion (PSD) estabelece regras um pouco mais duras, como forma até de atender o cidadão que vem apresentando queixas sobre o assunto junto aos Conselhos de Segurança (Consegs). Três das alterações constam de incisos do parágrafo terceiro do artigo primeiro da lei. A proposta agora determina que os Consegs sejam consultados para emissão de alvará especial, isso de uma forma mais ampla. De acordo com o inciso segundo, o alvará especial será negado no caso de regiões onde ocorrem maior concentrações de crimes – isso após parecer de órgãos de segurança, como Polícias Civil e Militar, além da GCM, que atualmente já são ouvidos, mas que agora a amplitude da manifestação será maior.

Já o inciso terceiro estabelece que será vedado o alvará para estabelecimentos que possuem registro de ocorrência criminal ou contravenção de qualquer natureza, consumo ou porte de drogas – medida que também está sendo ampliada.

O projeto, porém, flexibiliza um pouco as normas para concessão do alvará. Segundo a proposta, após o protocolo solicitando o horário ampliado para o funcionamento, os estabelecimentos poderão realizar suas atividades durante o período estendido durante 45 dias. Esse prazo será permitido como forma de se aguardar o trâmite necessário para a definição sobre conceder ou não o alvará especial.

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